Espetáculos , oficinas e vivências fazem parte da programação do 10ª Edição do Festival Primeiro Olhar. O evento , para toda a família, contará com sessões abertas ao público, como as sessões de peças no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, entre 10 e 18 de agosto. Artistas do Brasil , Chile e França participam das atividades.
Nos dias dias 10 e 11 de agosto, é realizado o espetáculo Batu, da Cia. Artefactos Bascos de São Paulo, e no sábado e domingo seguintes (17 e 18), a programação recebe a peça de teatros para bebês Twinkle, da Cie. Lunatic da França. As sessões serão sempre às 11h e às 16h, recomendadas a crianças de até cinco anos de idade. Os ingressos, gratuitos, podem ser solicitados pelo e-mail: [email protected].
De acordo com a idealizadora e diretora do Festival, Clarice Cardell, o evento, com foco nos primeiros anos da vida da criança, é a oportunidade para famílias assistirem a apresentações de companhias nacionais e internacionais. “Trazemos obras de referência mundial, e compreendemos as crianças como sujeitos competentes, sensíveis e com direito ao acesso à beleza.”, diz Cardell, que também assina a curadoria do Festival.
A programação vai até o dia 20 e realiza também atividades também exclusivas para pessoas atendidas por instituições de assistência social, como creches, maternidades e casa abrigo, em Ceilândia, Sol Nascente, Samambaia e Paranoá.
Serviço:
10ª Edição do Festival Primeiro Olhar
Quando: de 1º a 20 de agosto Onde: Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes – Brasília Ingressos: gratuito
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.