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Festival Paredão Ocupa o Museu vai tomar conta do CCBB RJ em setembro

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O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ) recebe a partir do dia 26 de setembro o Festival Paredão Ocupa o Museu. Trata-se de um festival gratuito de grandes estruturas sonoras, os chamados “paredões”. “No Brasil, a gente tem esse sistema de som, ou paredão, que nada mais é do que uma caixa (de som) em cima de outra, formando grandes paredões sonoros”, explicou à Agência Brasil a produtora executiva e uma das idealizadoras do evento, Lisa Brito.

De acordo com ela, o festival apresenta muitos formatos, ritmos e diferentes estilos, com diversos temas musicais e formas de dançar. “Esse paredão se propõe a trazer um pouco dessa musicalidade presente no resto do Brasil”, disse.

A programação será dividida em três noites temáticas, das 20h até 2h, nos dias 26, 27 e 28 de setembro quando se apresentarão a Aparelhagem Crocodilo do Pará, a Radiola de Reggae do Maranhão e o Paredão do Hulk de Funk do Rio de Janeiro, respectivamente.

Lisa informou que a grande proposta do festival “é unir essas grandes estruturas sonoras e diferentes festas populares com a perspectiva do museu, que tem outra linguagem, outra narrativa. O Festival Paredão Ocupa o Museu vai falar um pouco sobre isso”.

Debates

Paralelo ao festival, outras atrações, como uma feira gastronômica que trará comidas típicas das regiões, serão oferecidas ao público. Está previsto também um ciclo de debates sobre a cultura dos paredões e suas influências, com a participação dos curadores e artistas de cada gênero musical.

Os debates ocorrerão nos mesmos dias, com entrada gratuita e classificação livre. O será realizado no lado de fora do CCBB RJ, tendo em vista o tamanho das estruturas, com 20 metros de altura cada, informou a produtora-executiva do festival.

Lisa Brito explicou que, embora não seja um museu, o Centro Cultural Banco do Brasil foi escolhido para abrigar essa primeira edição do Festival Paredão Ocupa o Museu porque os organizadores acharam interessante unir a perspectiva de um lugar onde, muitas vezes, se fala de uma cultura de linguajar mais intelectual, com uma questão mais periférica e popular. “Acabou que a gente achou que o CCBB se encaixava perfeitamente para esse projeto”, disse. O festival foi apresentado e aprovado no edital cultural do CCBB RJ.

Atrações

Lisa informou ainda que, em todas as três noites, se apresentará também o paredão automotivo, que está muito presente em Goiás, São Paulo e no interior do país, de maneira geral. Serão dois palcos montados, mas não funcionarão ao mesmo tempo, uma vez que está se falando de grandes estruturas sonoras, esclareceu.

Entre as atrações confirmadas, destacam-se Radiola Freedom FM, Célia Sampaio, Núbia e VJ Nayra Albuquerque, representando o Maranhão; Aparelhagem Crocodilo, Maderito e VJ Astigma, representando o Pará; A Coisona, do Rio de Janeiro, e Rayssa Dias, do brega funk de Pernambuco, no segmento de funk; além do Paredão do Hulk, no segmento de sons automotivos.

Desenvolvidos ao longo de anos por artistas periféricos, esses movimentos refletem a diversidade sonora do Brasil, abrangendo gêneros como funk, tecnobrega e reggae. A gerente-geral do CCBB RJ, Sueli Voltarelli, ressaltou a importância de se dar cada vez mais visibilidade aos ritmos e à produção cultural de todo o Brasil, “para que sejam valorizadas em sua multiplicidade e se tornem acessíveis ao público de maneira geral”.

Voltarelli disse que a diversidade é uma marca da programação do CCBB. “Esse projeto reúne diversas características do nosso propósito de ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura. E, neste ano, em que o CCBB RJ completa 35 anos de atividade, realizar o Paredão significa “amplificar as vozes dessas pessoas e mais uma vez contribuir para que a arte inspire, sensibilize, promova o pensamento crítico e possa impactar vidas”, destacou.

A programação completa será divulgada no site e nas redes sociais do CCBB RJ.

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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