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MATO GROSSO

Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá começa neste domingo (22); confira a programação

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A 21ª edição do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá (Cinemato) começa neste domingo (22.10), na Capital, com mostra de filmes, atrações culturais, debates e pré-estreias. Considerado um dos maiores festivais do país, o evento é realizado com recursos do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). Ao todo, foram investidos R$ 500 mil no festival, que será realizado de 22 a 28 de outubro, no teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Além do investimento de R$ 500 mil, o festival conta com exibição de filmes produzidos com recursos de editais da Secel. Entre eles estão O Anel de Eva, de Duflair Barradas, com pré-estreia para o dia 28, às 20h. Também serão exibidas outras produções realizadas com investimentos do Governo do Estado, como Cacica, a força da mulher Xavante (Jade Rainho e Carolina Rewaptu), Tereza de Benguela (Salles Fernandes) e Um semeador de Arte e Cultura – Agostinho Bizinoto (Ronaldo Adriano). Desses, o curta Cacica, a força da mulher Xavante concorre na mostra competitiva.

Nesta edição, o Cinemato recebeu inscrições de 280 filmes para as mostras competitivas. Foram selecionados sete na categoria longa-metragem e 14 para curta-metragem. Os escolhidos irão concorrer ao Troféu Coxiponés 2023. Neste ano a homenageada do festival é a atriz Dira Paes.

Confira AQUI a programação completa

“A retomada do Festival é um marco, e estamos muito honrados em ser um dos protagonistas na realização desse importante evento. Valorizar e fomentar o audiovisual por meio de nossas políticas públicas é entender a importância do setor para o fortalecimento da cadeia da economia criativa da cultura. O audiovisual movimenta a economia, gera trabalho, renda e proporciona o acesso à cultura para a população”, ressalta o secretário da Secel, Jefferson Carvalho Neves.

Neste contexto, a superintendente de Desenvolvimento de Economia Criativa da Secel, Keiko Okamura, explica a importância do setor para a economia. “A indústria audiovisual abrange uma variedade de profissionais e desempenha um papel crucial na geração de renda e no desenvolvimento sustentável. Além dos atores, diretores e produtores, há também maquiadores, eletricistas, motoristas e uma gama de prestadores de serviços nas áreas de alimentação e hospedagem, que são fundamentais para o funcionamento da produção cinematográfica”, explica.

O Festival de Cuiabá está entre os principais festivais de cinema do Brasil e é reconhecido internacionalmente como formador de plateias, revelando importantes nomes para o cinema brasileiro. “A Secel dar garantia ao festival é algo muito relevante e grandioso. E mostra o esforço do Estado em produzir audiovisual trazendo um pouco do cinema brasileiro para Cuiabá e fazendo a via de retorno: levando a produção mato-grossense para o mundo”, ressaltou o idealizador e curador do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, Luiz Borges.

Serviço
Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá (Cinemato)
Período: 22 a 28 de outubro
Local: Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Mais informações: festivalcinemato.com.br e Instagram @festivalcinemato

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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