Começou neste neste fim de semana e segue até o dia 28 de julho o Festival Brinca+ no museu Sesi Lab, que fica no Setor Cultural Sul, no centro de Brasília. A programação é extensa, e segundo Claudia Ramalho, superintendente de Cultura do Sesi, o festival é uma oportunidade para aproximar ainda mais as crianças do espaço do museu e promover formas diferentes de aprendizagem.
Neste domingo (7), o museu recebeu o show de Helio Ziskind, conhecido por suas canções para o público infantil, com ajustes na iluminação e no som, para receber pessoas autistas ou com outras neurodivergências.
O museu conta ainda com educadores capacitados para fazer o acompanhamento durante todas as visitas. Também haverá visitas exclusivas para a comunidade surda. Para retirar os ingressos, que são gratuitos, é necessário acessar este endereço.
O Sesi Lab é um espaço inédito que conecta arte, ciência e tecnologia, aberto a todos os públicos. No espaço, é possível interagir com equipamentos que explicam, na prática, diferentes conceitos científicos, fenômenos naturais e sociais.
As experiências propostas têm por objetivo fazer o ouvinte investigar tais fenômenos, refletir sobre novas possibilidades de futuro e, principalmente, se divertir.
A programação multidisciplinar, orientada por uma abordagem educativa criativa e inovadora, inclui exposições temporárias e permanentes, festivais, seminários, workshops, oficinas, residências artísticas, cinema, e atividades orientadas à cultura maker. O Sesi Lab funciona no antigo Touring, em um edifício icônico de Oscar Niemeyer, com quase 7,5 mil metros quadrados, próximo à Esplanada dos Ministérios.
O museu devolve à sociedade uma obra tombada como um bem cultural, inteiramente restaurada. A localização está diretamente relacionada com o propósito de ser um hub de difusão democrática de conhecimento para todas as regiões do país.
O DNA desse projeto contempla tecnologias sociais e educacionais desenvolvidas há décadas pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), se conectando com as novas demandas e as rápidas mudanças do mundo para propor ações, colher ideias e valorizar a diversidade.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.