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Agronegócio

Fertilizantes: quase 22% da demanda anual do país chega até o fim de julho

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O agronegócio brasileiro está importando cerca de 7,797 milhões de toneladas de fertilizantes, que devem ser desembarcadas no País até 28 de 28 de julho. O montante  representa cerca de 22% da demanda anual do setor.

A maior parte dos fertilizantes, aproximadamente 2,255 milhões de toneladas, está programada para desembarcar pelo porto de Santos (SP), seguido pelo porto de Paranaguá (PR), com 1,633 milhão de toneladas ainda esta semana.

A importação de fertilizantes é essencial para o Brasil, que é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. O país depende de insumos externos para atender à sua demanda interna, que é de cerca de 35 milhões de toneladas por ano.

A dependência da importação de fertilizantes expõe o país a riscos geopolíticos e à volatilidade dos preços internacionais. A guerra na Ucrânia, por exemplo, provocou uma crise global na oferta de fertilizantes, o que levou a um aumento significativo dos preços.

Para reduzir a dependência da importação, o governo brasileiro está incentivando a produção nacional de fertilizantes e a pesquisa de novas tecnologias. Além disso, o país está buscando parcerias com outros países produtores de fertilizantes para garantir o abastecimento interno.

A previsão dos especialistas do agronegócio é que a demanda por fertilizantes no Brasil vá continuar crescendo nos próximos anos. O governo e o setor privado precisam trabalhar juntos para garantir o abastecimento de fertilizantes a preços acessíveis, de forma a manter a competitividade do agronegócio brasileiro e a segurança alimentar do país.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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