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Agronegócio

Ferrogrão deverá baratear custo do frete e agilizar transporte, avalia presidente da Feagro

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A chamada Ferrogrão, uma ferrovia de 933 km ligando Sinop ao Porto de Miritituba, no Pará deve gerar 30 mil empregos diretos e 373 mil indiretos, além das compensações ambientais estimadas em R$ 765 milhões, mas o principal beneficio, na avaliação dos deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso (FPA-MT) e do presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (Feagro) será o barateamento do custo do frete de cargas.

VEJA AQUI A DECISÃO QUE AUTORIZOU A RETOMADA DA FERROGRÃO

A polêmica que levou a paralisação dos estudos envolve a supressão de uma área de 464 hectares do Parque Nacional do Jamanxim, por onde passará a ferrovia. Desde 2021, o ministro Alexandre de Moraes atendeu ao pedido do PSOL para evitar a perda da área.

AVANÇO – Para o presidente da Feagro MT, Isan Rezende, a ferrovia, além de gerar empregos e reduzir custos, representa a implantação de um sistema de transporte mais eficiente e econômico para o escoamento da produção agrícola da região, principalmente de grãos como soja e milho.

“Atualmente, muitos desses produtos são transportados por caminhões em longas distâncias até os portos, o que aumenta os custos logísticos e gera congestionamentos nas estradas. Com a Ferrogrão, o transporte ficará mais acessível e competitivo o que pode aumentar a capacidade de exportação do agronegócio brasileiro, permitindo que mais produtos agrícolas alcancem os mercados internacionais de maneira eficiente”, avalia Isan.

Para o presidente, a ferrovia vai ainda impulsionar o desenvolvimento de outras regiões agrícolas próximas ao seu trajeto, incentivando a expansão das atividades agropecuárias. Isan acredita que a ferrovia vai “aumentar a competitividade do setor, impulsionar o desenvolvimento regional e contribuir para o crescimento econômico do país como um todo”.

“Os agricultores passarão a ter uma alternativa mais viável para escoar sua produção, o que deve estimular investimentos e o crescimento econômico nessas áreas, vai oferecer maior segurança e previsibilidade no transporte de cargas agrícolas, reduzindo os riscos de acidentes, avarias nos produtos e atrasos na entrega. Tudo isso é especialmente importante para o agronegócio, que depende de uma logística eficiente para garantir a qualidade e a competitividade de seus produtos no mercado internacional”, frisou Isan Rezende.

O deputado estadual e presidente da Câmara Setorial Temática (CST) da Ferrogrão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Reck Junior que produziu o relatório técnico entregue aos ministros do STF, comemorou a decisão e destacou o impacto da ferrovia na logística e desenvolvimento do estado.

“É uma vitória importante para Mato Grosso, fundamental para o fortalecimento do agronegócio e da nossa economia. A logística ferroviária é um dos principais meios para fortalecer o setor agrícola de Mato Grosso e, consequentemente, do Brasil”, completou.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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