Os céus do Brasil, especialmente o de Brasília, foram agraciados com um espetáculo natural na noite desta segunda-feira (19). Os amantes da astronomia e os curiosos puderam apreciar a chamada * superlua azul *, um fenômeno em que a Lua cheia aparece maior e mais brilhante do que o habitual. O evento ocorre durante o período de perigeu, quando o satélite natural está em sua posição mais próxima da Terra.
A superlua azul foi visível em todo o território nacional, com início no céu de Brasília às 15h25, mas com o auge da beleza registrado durante a noite e poderá ser vista até o início da manhã de quarta-feira (20).
O termo superlua foi criado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle. Ele descreveu o fenômeno como uma Lua cheia que ocorre quando o satélite está em perigeu ou a até 90% de proximidade desse ponto.
Embora não seja um termo científico, ele é amplamente reconhecido por astrônomos e entusiastas, mesmo com algumas divergências entre instituições astronômicas sobre a definição exata do fenômeno.
A superlua pode ser tanto cheia quanto nova e ocorre de uma a seis vezes por ano. No entanto, a distância exata entre a Terra e a Lua varia devido à órbita elíptica do satélite, o que faz com que em algumas ocasiões, como na noite de ontem, a Lua pareça ainda mais próxima e brilhante.
A superlua azul é ainda mais rara e acontece aproximadamente a cada dois anos e meio. Em 14 de novembro de 2016, foi registrada a superlua mais próxima da Terra desde 1948, e a próxima vez que a Lua cheia chegará ainda mais perto do nosso planeta será em 25 de novembro de 2034.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.