O FBI e a polícia de Pittsburgh informaram que os disparos contra Donald Trump estão sendo tratados como uma “tentativa de assassinato” e não descartam a possibilidade de haver outras pessoas envolvidas no episódio.
“As investigações podem levar dias, semanas e até meses para fechar todas as pontas”, disse George Bivens, tenente-coronel do departamento de polícia local.
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, ficou ferido na orelha após tiros serem disparados enquanto discursava em um comício em Butler, na Pensilvânia, neste sábado (13).
As autoridades identificaram o autor dos disparos como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Registrado como eleitor do Partido Republicano, Crooks foi morto por agentes do Serviço Secreto ainda no sábado.
Duas pessoas morreram, incluindo o atirador. A ação está sendo investigada como uma possível tentativa de assassinato. Segundo Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do Serviço Secreto, o atirador disparou vários tiros de uma “posição elevada” fora do comício. Um participante do comício foi morto e outras duas pessoas ficaram gravemente feridas.
Trump é baleado em comício por jovem de 20 anos, posteriormente morto pelo Serviço Secreto x
Trump é baleado em comício por jovem de 20 anos, posteriormente morto pelo Serviço Secreto x
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Trump é baleado em comício por jovem de 20 anos, posteriormente morto pelo Serviço Secreto x
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Trump é baleado em comício por jovem de 20 anos, posteriormente morto pelo Serviço Secreto x
Em uma rede social, Trump descreveu o momento do ataque, mencionando que um tiro atravessou a parte superior de sua orelha. “Senti a bala rasgando a pele”, escreveu.
Trump discursava no momento do ataque. O ex-presidente levou a mão à orelha e se abaixou ao ouvir os tiros. Agentes do Serviço Secreto correram para protegê-lo no palanque. Imagens mostram a parte superior da orelha de Trump sangrando. Ele foi retirado do local pelos seguranças enquanto erguia o punho em direção à multidão.
O porta-voz de Trump, Steven Cheung, afirmou que o ex-presidente “está bem”. “O presidente Trump agradece às autoridades policiais e aos socorristas por sua ação rápida durante esse ato hediondo. Ele está bem e está sendo examinado em um centro médico local.” No final da noite, a Bloomberg informou que Trump havia recebido alta.
Segundo a CNN, o atirador estava em um telhado. O promotor do condado de Butler, Richard Goldinger, confirmou que o atirador estava em um prédio próximo ao local.
O presidente e candidato à reeleição, Joe Biden, prestou solidariedade a Trump. “Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações”, escreveu no X.
Donald Trump Jr. disse que falou com o pai por telefone e que “ele está de ótimo humor”. “Ele nunca vai parar de lutar para salvar a América, não importa o que a esquerda radical jogue contra ele”, afirmou em comunicado.
O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e outros aliados de Trump também prestaram apoio. “Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse”, disse Bolsonaro. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que ficou “chocado” com o incidente.
O presidente Lula do Brasil classificou o episódio como “inaceitável”. “O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.