Connect with us

MATO GROSSO

Fazendeiro destaca atuação dos bombeiros no Pantanal de MT: “se não fossem eles, ia queimar tudo”

Publicado

em

O fazendeiro Iris de Arruda Junior destacou a atuação do Corpo de Bombeiros Militar no combate aos incêndios florestais no Pantanal mato-grossense. Segundo ele, o trabalho dos militares reduz o impacto dos incêndios na região.

“Na minha fazenda o fogo não chegou. Teve um dia que os Bombeiros estavam apagando um fogo aqui perto durante a madrugada. É muito importante ter eles aqui. Eles trabalham dia e noite. A atuação deles é nota 10. Eu só tenho a agradecer a Deus e ao Corpo de Bombeiros porque se não fosse por eles, ia queimar tudo. É daqui que tiro meu sustento”, disse o pecuarista.

Iris é um dos fazendeiros que auxiliam o Corpo de Bombeiros no Pantanal mato-grossense. Sua fazenda se tornou uma das bases estratégicas para que os militares possam combater o fogo com mais eficiência na região da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço.

As ações nesta região são planejadas em conjunto, a fim de garantir maior integração entre os órgãos estaduais, federais, setor privado e sociedade civil.

“É uma ação integrada, com todos atuando em conjunto, otimizando o número de combates em campo. Acredito que é um processo de aprendizado que vem se consolidando desde 2020. Estamos em um momento bem positivo dessa integração”, afirmou Leo Malagoli, biólogo do Sesc Pantanal.

“Estamos aqui lado a lado aos proprietários rurais, moradores e entidades privadas, fazendo o combate em conjunto. Essa integração entre Governo de Mato Grosso, Sesc e comunidade é muito importante e necessária para que juntos possamos diminuir os impactos que os incêndios florestais trazem tanto para o meio ambiente, como para a sociedade”, explicou o tenente Isaac Wihby.

Desde o inicio desta semana, o Corpo de Bombeiros trabalha tanto na RPPN Sesc Pantanal, quanto nas propriedades adjacentes. Os militares ainda combatem incêndios na Fazenda Cambarazinho e Porto do Triunfo, em Poconé; em Porto Conceição e na divisa com a Bolívia, em Cáceres; e ao sul do Pantanal, na Fazenda Belica, que faz divisa com Mato Grosso do Sul.

“Como o Pantanal é um bioma complexo e que facilita a propagação das chamas, mais de 50 bombeiros foram distribuídos em várias frentes para combater o fogo da melhor forma possível. Em sua maioria, são locais de difícil acesso, mas nos planejamos desde o início do ano para garantir que as equipes do Corpo de Bombeiros consigam chegar a todos os lugares possíveis”, explicou o tenente-coronel Rafael Marcondes, diretor-adjunto operacional dos Bombeiros.

No Pantanal, auxiliam nas ações brigadistas do Sesc, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), militares do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasill.

Cenário atual

Ao todo, são 20 incêndios florestais sendo combatidos em Mato Grosso. Atuam 119 homens, com apoio de quatro aviões, 39 viaturas entre caminhões-pipa e caminhonetes, 21 máquinas para a construção de aceiros e um barco.

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora