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Favelas cadastradas pela prefeitura de SP aumentaram nos últimos anos

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O número de favelas cadastradas pela prefeitura de São Paulo aumentou nos últimos anos. De 2019 pra cá, foram 19 novas comunidades monitoradas, segundo dados da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab). Em 2019, eram 1.728 favelas, enquanto neste ano já são 1.747. Em 2014, eram 1.656 favelas cadastradas. Segundo a prefeitura, os dados são parciais. 

“Os números se referem a favelas monitoradas pela pasta e não representam o total existente na capital. Esses locais são cadastrados para futuras intervenções ou por meio de determinações judiciais para atendimentos específicos”, divulgou a pasta, em nota. 

O censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 indicou que a capital paulista tinha 1.020 aglomerados subnormais, conhecidos como favelas, grotas, palafitas, mocambo, entre outros. O número será atualizado com o censo a ser divulgado neste ano. O levantamento daquele ano mostrou também que havia 355.756 domicílios em áreas classificadas como aglomerados subnormais na cidade.

A estimativa elaborada pelo órgão para a realização do Censo 2022 aponta aumento dessa base, com quase 530 mil domicílios. O dado foi divulgada em 2019 para ajudar no planejamento da vacinação contra a covid-19.

Avaliação 

O coordenador da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão, avalia que o aumento reflete não apenas a crise econômica recente, mas uma falta de reação de políticas públicas do governo federal em relação ao período que o país viveu nos últimos quatro anos. 

“Isso, na verdade, mostra o enorme problema social que a gente tem no Brasil. E esse problema acaba redundando evidentemente nessas questões de moradia e habitação, ele é causado por uma questão social que o país não tem conseguido resolver, essa é uma das consequências, não é a única, mas é uma das lamentáveis consequências”, disse. 

Ele explica que as favelas são produtos de um processo, resultado de uma soma de fatores. “Com o aumento dessa crise, do desemprego, da pobreza, o Brasil volta ao mapa da fome, os moradores de rua, por exemplo, na cidade de São Paulo, mais do que duplicaram, eram 16 mil um pouco antes da pandemia e passaram a ser o dobro disso”, acrescentou, lembrando o aumento da inadimplência em contas básicas como água, luz e gás. 

Segundo ele, esse contexto acaba levando as famílias mais vulneráveis a essa tomada de decisão, porque são pessoas que já vivem em situação muito vulnerável e, por isso, expostas a mais riscos.

“É por causa dessa crise econômica, substancialmente, que isso vem acontecendo, mas é também porque a gente viveu um período de governo, eu me refiro sobretudo à questão do governo federal – é óbvio que existem políticas locais que podem impactar e mitigar processos como esse – em que não houve resposta para esse tipo de problema, essa crise econômica na dimensão que a gente teve. Não teve políticas anticíclicas, não teve um projeto de país, de enfrentamento a isso.” 

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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