A apresentadora Fátima Bernardes , 61, revelou a razão por trás de sua saída do programa Encontro, da TV Globo. A decisão, tomada em 2022, foi motivada após ela receber a notícia de que tinha câncer no endométrio.
“Temi mais pelo que viria pela frente. Recebi o diagnóstico de câncer do endométrio numa quinta e, no domingo, operei (…) O susto me fez repensar a vida. Decidi não trabalhar mais no Carnaval e comecei a preparar minha saída do Encontro”, relembrou, em entrevista à revista Veja.
Fátima contou que não precisou fazer tratamentos mais agressivos como rádio ou quimioterapia, pois o câncer foi detectado no início.
No começo do ano, a jornalista não renovou o contrato com a TV Globo após 37 anos como funcionária e, agora, trabalha por projeto na emissora carioca.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.