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MUNDO

Família mais rica do Reino Unido paga R$50 por 18 horas de trabalho

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Família Hinduja está em julgamento desde segunda-feira (17)
Reprodução: commons

Família Hinduja está em julgamento desde segunda-feira (17)

A família Hinduja, a mais rica do Reino Unido, está em julgamento na Suíça desde segunda-feira (17) por exploração da mão de obra de seus funcionários e de tráfico humano, considerado um crime grave no país, segundo a “Bloomberg”. Quatro membros da família são acusados e eles negam as acusações.

Os Hinduja são indianos e foram denunciados por levar ilegalmente empregados na Índia para cuidar de seus filhos e da casa. Segundo as investigações, a família tomou os passaportes dos funcionários e não os deixam sair de casa sem autorização.

Ainda, a acusação diz que a família remunerava os funcionários em moeda indiana, não em francos suíços, o que limitava sua capacidade de retornar à Índia, conforme relata a “Bloomberg”.

Prakash e Kamal Hinduja, juntamente com o filho Ajay e sua esposa Namrata, também foram acusados de pagar apenas sete francos suíços (aproximadamente R$ 50) por dia de trabalho, além de impor jornadas diárias de até 18 horas.

Ademais, a promotoria revelou que a família Hinduja gastava mais com o cachorro do que com os funcionários. Segundo o jornal “India Today”, os gastos com o cão eram de pouco mais de 8.500 francos (cerca de R$ 52 mil) por ano. O salário anual de um empregado era cerca R$ 18.250.

A família Hinduja tem patrimônio avaliado em cerca de £ 37 bilhões (R$ 253,4 bilhões) e possui uma vila no bairro rico de Cologny, em Genebra.

De acordo com o jornal britânico “The Daily Mail”, o promotor Yves Bertossa solicitou uma pena de cinco anos e meio de prisão para Prakash e sua esposa, e quatro anos e meio para Ajay e sua esposa.

Além disso, a acusação busca indenizações para os ex-funcionários no valor de 3,5 milhões de francos suíços (cerca de R$ 21,4 milhões), além de um milhão de francos suíços (aproximadamente R$ 6,1 milhões) para cobrir os custos do processo, conforme informações da mídia indiana. O julgamento será realizado por três juízes na Suíça.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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