Usuários dos trens da Linha 9 – Esmeralda, operada pela concessionária Via Mobilidade, enfrentam mais um dia de falhas. Desde o início da manhã de hoje (30), às 6h19, uma falha no sistema de energia impede a circulação entre as estações Bruno Covas-Mendes/Vila Natal e Jurubatuba.
De acordo com a Via Mobilidade, técnicos atuam para identificar a causa e restabelecer o sistema. Quarenta ônibus da operação Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) foram colocados em circulação para atender a demanda, sendo cinco de Bruno Covas-Mendes/Vila Natal a Jurubatuba e 15 no sentido inverso.
Entre as estações Jurubatuba e Osasco, a operação segue normalizada.
Histórico de falhas
A operação da Via Mobilidade vem sendo questionada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP). No último sábado (24), houve o descarrilamento de um trem da Linha 5-Lilás, nas proximidades da Estação Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.
O MPSP abriu procedimento para apurar o caso. O promotor de Justiça André Pascoal, da Promotoria do Patrimônio Público e Social da Capital, é responsável pela apuração.
A empresa disse que está à disposição para contribuir com os esclarecimentos sobre a ocorrência desse sábado, cujas causas estão sendo investigadas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.