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Política Nacional

Fake news? Flávio Bolsonaro anuncia volta de Bolsonaro, mas apaga post

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Flávio Bolsonaro apagou publicação sobre volta do pai
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Flávio Bolsonaro apagou publicação sobre volta do pai


O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou nesta terça-feira (7), em seu perfil no Twitter, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) voltará para o Brasil no próximo dia 15. Porém, poucos minutos depois, ele apagou a postagem e relatou que a data ainda não estava confirmada.

No primeiro post, o parlamentar fez uma montagem com a foto do antigo chefe do Executivo brasileiro e escreveu na legenda: “Bolsonaro vem aí”. Na sequência, ele apagou a publicação e se desculpou com seus seguidores, relatando que o dia do retorno do pai ainda seria confirmado.

“Peço desculpas pela postagem anterior, deve ser a saudade grande! Na verdade a data de retorno do nosso líder Jair Bolsonaro no dia 15/março era provável, mas não confirmada ainda. Assim que houver uma data definitiva ele mesmo divulgará, tá ok”, escreveu.

Desde ontem, apoiadores do ex-presidente estão compartilhando nas redes sociais postagens também divulgando o 15 de março e pedindo para bolsonaristas irem até o aeroporto de Brasília recepcionar o antigo governante do Brasil. A informação é de que a chegada ocorrerá às 7h.

Internamente, Bolsonaro sempre evidenciou que deixaria os EUA apenas em março. No entanto, aliados tentaram convencê-lo a retornar antes para fazer oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Porém, com o ato terrorista de 8 de janeiro, e uma série de denúncias que apareceram contra o ex-presidente,  bolsonaristas o aconselharam a permanecer longe do Brasil até o fim do primeiro semestre.

Só que Bolsonaro terá que passar por uma cirurgia e o procedimento só pode ocorrer em solo brasileiro. Após receber a garantia que não será preso preventivamente, ele decidiu voltar entre março e abril.

Bolsonaro nos EUA

O ex-presidente deixou o Brasil em 30 de dezembro e desembarcou nos Estados Unidos no dia seguinte. Ele não passou a faixa presidencial a Lula e optou por não fazer muitas aparições públicas.

Bolsonaro é colocado pelo PL como pré-candidato à Presidência da República de 2026, mas todos do partido reconhecem que ele pode ficar inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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