O Ministério da Saúde palestino informou nesta terça-feira (24) que 704 pessoas morreram nas últimas 24 horas na Faixa de Gaza, o maior número para um único dia desde o início da guerra.
Segundo a pasta do governo liderado pelo Hamas, 305 crianças, 173 mulheres e 78 idosos estão entre os mortos. As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram que atacaram 400 alvos do Hamas em Gaza.
No total, o Ministério da Saúde palestino já contabiliza 5.791 mortos desde o início da guerra, no dia 7 de outubro. Desses, 2.360 eram crianças, 1.292 mulheres e 295 idosos.
Além disso, a pasta registra 16.297 feridos e 1.550 pessoas desaparecidas sob os escombros de construções bombardeadas na Faixa de Gaza.
Sistema de saúde em colapso
O ministério também informou nesta terça-feira que 12 hospitais e 32 centros de saúde estão fora de serviço na Faixa de Gaza. “Tememos que mais fiquem fora de serviço nas próximas horas devido a ataques e falta de combustível”, diz a pasta.
Além disso, o ministério diz que “anuncia o colapso total dos hospitais na Faixa de Gaza”. “As equipes médicas estão fazendo malabarismos com os casos para tentar salvar suas vidas, e os casos críticos estão aumentando. Centenas de casos caídos no chão sem intervenção médica, mesmo simples, por falta de capacidade e falta de pessoal”, diz a pasta.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.