MUNDO

Faixa de Gaza: número de mortos passa de 30 mil

Publicado

em

Reprodução/Twitter
Ataques no bairro de Shijaiyah, em Gaza

Passou de 30 mil o número de mortos em bombardeios israelenses na Faixa de Gaza , de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira (29) pelo Ministério da Saúde do enclave palestino, controlado pelo grupo fundamentalista Hamas.

Segundo as autoridades locais, foram registradas pelo menos 79 vítimas apenas na última madrugada.

Além disso, o Hamas diz que mais de 70 palestinos foram assassinados e 250 ficaram feridos em um ataque israelense contra pessoas que faziam fila para pegar comida no sul da Cidade de Gaza na manhã desta quinta.

A guerra foi deflagrada em 7 de outubro, após atentados terroristas cometidos pelo grupo radical em Israel , que deixaram cerca de 1,2 mil mortos.

Segundo informações veiculadas pela imprensa internacional nos últimos dias, os dois lados estariam próximos de um acordo para um novo cessar-fogo temporário que permitiria a libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos.

O próprio presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou otimismo quanto a uma trégua a partir da semana que vem , embora Hamas e Israel se mostrem mais cautelosos.


Crianças em Gaza

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), ao menos 17 mil crianças estão sozinhas na Faixa de Gaza.

“Pelo menos 17 mil crianças ficaram órfãs ou foram separadas de suas famílias, e muitas outras carregarão as cicatrizes do trauma físico e emocional por toda a vida”, alertou Volker Turk, comissário da ONU.

Ele acrescentou que mais de 100 mil pessoas estão feridas e “cerca de uma em cada 20 crianças, mulheres e homens estão mortos ou feridos”.

Turk chama o conflito de “carnificina”. Segundo a ONU, os ataques do Hamas contra Israel são “chocantes”, “profundamente traumatizantes e totalmente injustificáveis”.

“A matança de civis, os relatos de tortura e violência sexual infligidos pelo Hamas e por outros grupos armados palestinos e a manutenção de reféns desde aquela época são terríveis e totalmente errados”, disse Turk.

Contudo, segundo o comissário, “o mesmo acontece com a brutalidade da resposta israelense”.

“O nível sem precedentes de mortes e mutilações de civis em Gaza, incluindo funcionários da ONU e jornalistas, a crise humanitária catastrófica causada pelas restrições à ajuda humanitária, o deslocamento de pelo menos três quartos da população, muitas vezes várias vezes, a destruição maciça de hospitais e outras infraestruturas civis e, em muitos casos, a demolição sistemática de bairros inteiros, tornando Gaza praticamente inabitável”, afirmou.

Fonte: Internacional

Copyright © 2022 Oeste News