Nesta terça-feira (23), o Exército de Israel teve a maior baixa desde o início da guerra. Segundo as Forças de Defesa israelense, 24 soldados morreram após ataques na Faixa de Gaza .
De acordo com a organização, 21 militares morreram após uma explosão e os outros três combatentes foram mortos em combates com agentes do Hamas.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel Daniel Hagari informou que a explosão que matou os 21 militares foi em decorrência de uma granada lançada de um foguete. O objeto teria atingido um tanque que protegia os militares.
A explosão atingiu dois edifícios que colapsaram e acabou atingindo os soldados israelenses, aumentando o número de mortos. O presidente de Israel, Isaac Herzog, categorizou a manhã desta terça-feira de “insuportavelmente difícil”.
Nas redes, Herzog escreveu: “As intensas batalhas estão ocorrendo em um espaço extremamente desafiador, e estamos fortalecendo os soldados das FDI e as forças de segurança que estão trabalhando com determinação infinita para concretizar os objetivos dos combates”.
Na última semana, Israel lançou uma ofensiva para conseguir capturar a cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. Os militares israelenses afirmam que a região abriga o principal quartel-general do grupo extremista.
Desde o dia 7 de outubro, essa foi a maior baixa que Israel teve dentro da Faixa de Gaza.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.