Pelo menos 140 pessoas morreram na noite desta segunda-feira (23) em uma nova onda de bombardeios israelenses à Faixa de Gaza. O ataque ocorre um dia após o grupo armado palestino Hamas libertar duas reféns raptadas no dia 7 de outubro , quando o conflito começou.
Desde a data, em que o Hamas invadiu e bombardeou o território israelense, o país hebreu iniciou a contra ofensiva, com bombardeios diários ao enclave. O número de mortos em Gaza ultrapassa 5.200, já do lado israelense são pouco mais de 1.400.
“Mais de 140 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas em massacres cometidos por ataques de ocupação”, afirmou o governo do Hamas, nesta terça-feira.
A frequência dos bombardeios tem aumentado nas últimas horas, enquanto o Exército de Israel prepara uma ofensiva terrestre ao norte de Gaza.
Dentre os mais de cinco mil mortos, mais de 2 mil são crianças, já que metade da população em Gaza tem menos de 18 anos.
Durante o ataque surpresa de 7 e outubro, os combatentes islâmicos também fizeram cerca de 220 reféns. Nesta segunda (23), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu a liberação de todos os cativos para iniciar a negociação de uma trégua na guerra.
“Os reféns precisam ser libertados, então poderemos conversar”, disse Biden.
Até o momento, apenas 4 reféns foram liberadas, duas estado-unidenses e duas idosas israelenses.
O movimento palestino disse que tomou a decisão “por razões humanitárias imperiosas”, graças à mediação do Catar e do Egito.
O gabinete do primeiro-ministro israelense identificou as libertadas como Yocheved Lifschitz, 85; e Nourit Kuper, 79, originárias do Kibutz Nir Oz, de onde foram raptadas juntamente com seus maridos, que ainda estão detidos.