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POLÍTICA

Faculdade Indígena apresenta demandas à câmara setorial na ALMT

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A educação superior foi pauta da 1ª reunião de trabalho da Câmara Setorial Temática (CST) das Causas Indígenas, realizada na tarde desta segunda-feira (19), na sede da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Representantes da Faculdade Intercultural Indígena (Faindi), que é vinculada à Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), apresentaram as principais demandas da unidade com relação a recursos e infraestrutura para garantir a continuidade dos cursos.

Fundada em 2001, a Faindi foi a primeira faculdade indígena da América Latina e já formou 554 profissionais, sendo a grande maioria para atuar na escolas indígenas dos mais de 40 povos presentes no Estado de Mato Grosso. Agora, além dos cursos de licenciatura, a faculdade terá a primeira turma de enfermagem intercultural, que teve o edital de vestibular publicado nesta segunda-feira.

De acordo com diretora da Faindi, Mônica da Cruz, a principal demanda é com relação ao orçamento que, além de estar abaixo do necessário, é limitado ao tempo de cada curso. “Toda vez que uma turma é encerrada, é preciso iniciar o processo de solicitação de recursos para viabilizar a abertura de novos cursos. Atualmente nossa capacidade está muito abaixo da demanda mato-grossense. Temos condições de formar muito mais pessoas, mas falta orçamento para isso”.

O deputado Carlos Avallone (PSDB), presidente da CST, destacou a importância da Faindi para o processo de educação dos povos indígenas, até como ferramenta para superar as dificuldades que enfrentam nas áreas da saúde, econômicas e sociais. “Nossa câmara tem o propósito de identificar os problemas para que possamos propor as políticas e investimentos necessários. Vamos iniciar as discussões com relação ao orçamento e vamos trabalhar para incluir e garantir recursos para faculdade indígena”, afirmou o deputado.

Além da questão do orçamento, Avallone afirmou que a CST vai dar início a conversas com representantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que é uma demanda da população indígena, e também fará uma visita ao município de Gaúcha do Norte para avaliar as demandas dos povos indígenas da região. 

Gilmar Koloimazoé, do povo indígena Paresi, afirmou que a população indígena tem pouco acesso à educação superior, uma vez que as vagas são destinadas à população indígena, mas nem sempre dão condições para se frequente o curso. “Não tem como o indígena sair de sua comunidade, ficar na cidade. A faculdade indígena tem um formato diferenciado que possibilita a permanência do aluno no curso”, explicou Gilmar.

O grande diferencial da Faindi é justamente o sistema pedagógico de alternância, que permite que os alunos fiquem a maior parte do ano em suas comunidades, realizando os trabalhos de campo, estágios supervisionados. As aulas presenciais são ministradas apenas duas vezes ao ano, quando os estudantes passam 30 dias no campus universitário, com aulas nos três períodos. 

Além dos cursos de formação superior, a Faindi também disponibiliza um curso de mestrado 

Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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