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Política Nacional

Fabrício Queiroz faz Pix de R$ 10 para ‘vaquinha’ de Bolsonaro

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Fabrício Queiroz contribui para 'vaquinha' de Bolsonaro com R$ 10
Redes sociais/Reprodução

Fabrício Queiroz contribui para ‘vaquinha’ de Bolsonaro com R$ 10

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e acusado de envolvimento no suposto caso das rachadinhas, Fabrício Queiroz fez uma transferência de R$ 10 para a conta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ‘vaquinha’ foi organizada por parlamentares e influenciadores bolsonaristas para levantar recursos para o capitão da reserva pagar multas judiciais.

A transferência via PIX foi divulgada pelo próprio Queiroz em sua conta no Instagram. Além dele, parlamentares como André Fernandes (PL-CE) e Gustavo Gayer (PL-GO) também publicaram nas redes sociais prints de depósitos feitos ao ex-presidente.

Segundo Fabio Wajngarten, assessor de Bolsonaro, o ex-presidente não é o idealizador da campanha. O próprio assessor, porém, divulgou a ‘vaquinha’ nas redes sociais junto à chave Pix do ex-presidente, confirmando que a conta dele é do Banco do Brasil e a frase: “confira antes de transferir”.

No dia 14 de junho, uma ordem judicial emitida pelo sistema jurídico de São Paulo determinou a indisponibilidade de uma quantia superior a quinhentos mil reais nas contas bancárias de Bolsonaro devido ao descumprimento das medidas sanitárias impostas durante a pandemia de Covid-19, especificamente a obrigatoriedade do uso de máscaras. O montante da dívida acumulada por Bolsonaro junto ao governo estadual ultrapassa a marca de um milhão de reais.

Atualmente, além do salário de R$ 39 mil que Bolsnoaro recebe por ser presidente de honra do PL, o ex-presidente conta com o valor da aposentadoria do Exército e da Câmara dos Deputados. O total recebido mensalmente pelo ex-presidente é cerca de R$ 75 mil.

Fonte: Política Nacional

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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