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SAÚDE

Extração de siso: é preciso criar um protocolo para o procedimento?

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Especialista fala sobre o assunto após morte de jovem em cirurgia de extração
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Especialista fala sobre o assunto após morte de jovem em cirurgia de extração

A morte da jovem Isadora Belon Albanese, de Porto Feliz (SP), em decorrência de uma infecção generalizada após complicações na extração dos dentes do siso, levantou discussões sobre a necessidade de um protocolo para esse procedimento.

A jovem passou por duas cirurgias com pouco mais de um mês de diferença, e após a segunda cirurgia, relatou dores intensas. Ela foi levada ao hospital, onde passou por uma cirurgia com um cirurgião bucomaxilofacial.

Durante o procedimento, Isadora teve uma parada cardíaca e não resistiu.

Segundo Sidney Neves, especialista em cirurgia bucomaxilofacial e gestor das Câmaras Técnicas do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), os cuidados devem ser personalizados desde a anamnese e planejamento, levando em consideração as particularidades de cada paciente.

O especialista ressalta que um medicamento pode funcionar bem para um paciente, mas causar efeitos colaterais em outro, sendo necessário substituí-lo por outra opção. Ele também destaca que é desvantajoso determinar a mesma conduta técnica e terapêutica para todas as regiões do Brasil, que possuem diferentes realidades no sistema de saúde público e privado.

O cirurgião apontou ainda algumas medidas de segurança recomendadas no caso de extração de siso, tais como:

  • O paciente tem que ficar atento no período pós-operatório para situações normais como sensibilidade e edema (inchaço na região operada), que normalmente acontecem nas primeiras 48 horas e depois diminuem gradativamente. Pequeno sangramento no local neste período também é esperado.
  • Evitar atividade física nas primeiras 24 horas após a extração, para evitar aumento da circulação sanguínea e consequentes sangramentos.
  • É recomendado evitar conversar por pelo menos três a quatro horas e, também, evitar cuspir nas primeiras 12 horas.
  • A escovação deve ser feita com cuidado, utilizando escova extra macia e fazendo movimentos com delicadeza.
  • É recomendado o uso de enxaguante bucal à base de 0,12% clorexidina durante uma semana, sem fazer bochechos vigorosos, deixando o enxaguante em contato com o local por um minuto.
  • Evitar ingerir comidas quentes, especialmente nas primeiras 12 horas, mas também não se deve ficar em jejum, porque isso prejudica a recuperação.
  • Dar preferência a alimentos macios e frios, como sorvetes, açaí, vitaminas, caldos e sopas. Os caldos e as sopas podem ser consumidos em temperatura ambiente (nunca quentes).

Na maioria dos casos, são prescritos analgésicos, antibióticos e anti-inflamatórios para proporcionar conforto e controle pós-operatório.

De acordo com Neves, a cirurgia de remoção dos dentes do siso apresenta um risco relativo semelhante a outros procedimentos cirúrgicos, porém, considerando as evidências científicas, o risco de complicação relacionada à infecção é considerado baixo, em torno de 1,94%.

Fonte: Saúde

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MATO GROSSO

Hospital de Câncer de MT pede ajuda com a doação de alimentos e fraldas adulto

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O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) pede ajuda à sociedade para doação de alimentos e fraldas geriátricas. No momento, o estoque está em baixa de produtos como arroz, feijão, leite integral e vegetal, fubá, óleo, gelatina, suco concentrado, macarrão, azeite, açúcar e demais itens.

O HCanMT é referência no atendimento oncológico no estado, e, somente esse ano, já superou os 80 mil atendimentos em diversas especialidades. Para manter esse gigante mato-grossense, a unidade necessita de apoio em doações de empresas, parceiros e de toda a comunidade.

“Atualmente, servimos mais de mil refeições ao dia para pacientes, acompanhantes e colaboradores. Para ter uma ideia, o Hospital utiliza por mês duas toneladas de arroz, 650 quilos de feijão, 2.500 litros de leite integral, 3.450 caixinhas de gelatina e por aí vai. Lembrando que a alimentação equilibrada e completa é essencial para garantir a saúde dos pacientes”, aponta a Coordenadora de Nutrição do HCanMT Thalita Azambuja.

A unidade também está precisando muito de doação de fraldas adulto nos tamanhos M, G, X e XG. Em média, são usadas mais de 200 fraldas de cada tamanho por mês. O HCanMT pede que sejam doadas fraldas regulares, ou seja, aquelas comuns, uma vez que os modelos em formato “calcinha/cueca” são mais difíceis de vestir em pacientes acamados.

Quem puder ajudar o Hospital, basta levar as doações na Central de Captação da instituição de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e sábado das 8h às 12h. Os interessados em ajudar, também podem fazer a doação por meio do PIX: 24.672.792/0001-09 (CNPJ) e solicitar o comprovante pelo WhatsApp (65) 98435-0386.

Mais informações pelo 3648-7567, (65) 98435-0386 ou di@hcancer.com.br

POR Assessoria.

 

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