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BRASIL

Exposição RJ é Solo Preto e Indígena ocupa Palácio Tiradentes na terça

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No próximo dia 21, às 18h, dentro do mês da Consciência Negra, o Palácio Tiradentes, sede histórica da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), recebe a exposição RJ É Solo Preto e Indígena. Organizada pelo mandato popular do deputado estadual Professor Josemar (PSOL), em parceria com o Palácio Tiradentes e a Diretoria de Cultura da Alerj, a exposição reúne fotografias de quilombos, grupos de maracatu, jongo e movimentos de protestos de mulheres negras e LGBTQIA+.

A cerimônia de lançamento terá apresentações culturais de artistas que foram fotografados para a exposição. A mostra ficará aberta ao público até o dia 1º de dezembro, com entrada franca.

O RJ É Solo Preto e Indígena objetiva construir um projeto de cidades, estados e países antirracistas. A exposição registra diversas manifestações culturais, políticas e territoriais afro-brasileiras ao longo deste ano, trazendo uma narrativa que envolve as histórias dos próprios ritmos, danças, religiosidades e lutas sociais presentes nessas manifestações, mas, principalmente, dialoga com o modo como se concretizam enquanto tecnologias de “re-existência”, remontando a história da população negra no Brasil e da constituição enquanto país, salientou o Professor Josemar.

Cultura negra

“A expressão da cultura brasileira é negra e é fundamental valorizar a nossa cultura negra. O funk, o samba, o hip-hop são melhores exemplos. Na estrutura social não temos o que comemorar. Temos os salários mais baixos. Somos o principal alvo da repressão e da ausência de políticas públicas. Mas temos avançado. Há 135 anos, estávamos nas senzalas e nos troncos. Hoje, mesmo com limitações, temos representantes públicos negros, mas ainda temos muito que avançar. Venho de uma cidade periférica, como São Gonçalo. Sempre estudei em escola pública e me sinto honrado em ocupar este espaço. Mas sei das dificuldades que os candidatos sem recursos têm no processo eleitoral. Por isso, luto com toda força contra o racismo, a exploração e opressão”, afirmou Professor Josemar.

A diretora de Cultura da Alerj, Fernanda Figueiredo, defende que “o Legislativo é um forte aliado na causa antirracista e será memorável revisitar a história do estado do Rio de Janeiro a partir da narrativa proposta por essas manifestações políticas e culturais. Tudo isso em um lugar emblemático, a Casa do Povo, que está de portas abertas para a população”.

Programação

Exposição RJ é Solo Preto e Indígena no Palácio Tiradentes. Foto: Karen Ferreira Exposição RJ é Solo Preto e Indígena no Palácio Tiradentes. Foto: Karen Ferreira

Exposição RJ é Solo Preto e Indígena no Palácio Tiradentes – Karen Ferreira

A programação de abertura será no hall de entrada do Palácio Tiradentes, com apresentações da Associação San Cipriano de Capoeira, de São Gonçalo; dança do Movimento Epiral Afro-Babalakina; performance de Aline Valentim; e pintura ao vivo pela artista plástica Desireé Brito.

Em seguida, haverá sessão solene para entrega do prêmio Zumbi dos Palmares 2023, concedido pela Comissão de Combate às Discriminações e Preconceitos de Raça, Cor, Etnia, Religião e Procedência Nacional da Alerj a personalidades negras por seus relevantes serviços na defesa dos direitos, da história e da cultura do povo negro. A noite será encerrada com cortejo do Movimento de Empoderamento Feminino de Maracatu Baque Mulher.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, no horário de 10h às 17h.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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