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MATO GROSSO

Exposição de réplicas de dinossauros chega ao Museu de História Natural

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A exposição ‘Vale dos Dinossauros’, com dez réplicas de dinossauros construídas em tamanho real, é a nova atração do Museu de História Natural de Mato Grosso. Instalada na área verde do espaço cultural, a mostra tem entrada gratuita e fica aberta ao público até 25 de fevereiro.

São réplicas de dinossauros que habitaram a terra há 70 milhões de anos, na Era Mesozóica. Entre eles há o Tiranossauro Rex ou T-Rex, considerado um dos predadores mais imponentes da história dos dinossauros.

A exposição, que já circulou por outras cidades mato-grossenses, é realizada pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), com execução do Instituto Mato-Grossense de Desenvolvimento Humano.

Além da exposição ‘Vale dos Dinossauros’, o Museu de História Natural mantém de forma permanente duas réplicas de esqueleto de dinossauros em tamanho real. Ambas ficam instaladas na extensa área verde do espaço cultural, que está localizado às margens do rio Cuiabá.

Uma das réplicas de esqueleto traz um dinossauro do grupo saurópode, conhecidos por serem herbívoros e terem pescoços longos. A réplica tem 20 metros de comprimento e 3,5 metros de altura, considerada a maior do Brasil. O esqueleto reproduz uma espécie que viveu há 85 milhões de anos em Mato Grosso.

A outra réplica de esqueleto é do Pycnonemosaurus nevesi, uma espécie de dinossauro carnívoro que possui 2,20 metros de altura e 7 metros de comprimento. Ambas foram criadas pelo paleoartista Carlos Scarpini, que já foi responsável pela elaboração de 11 acervos no Brasil e no exterior.

Também na área verde estão as instalações do Homem do Holoceno, feita pelo artista plástico Junne Fontenele, que recriou cenas cotidianas dos povos pré-históricos em esculturas de argila.

Dentro do prédio do Museu, na Casa Dom Aquino, há a exposição permanente, dividida pelas áreas história, arqueologia, paleontologia e etnologia. O acervo apresenta temas como a origem da terra, as transformações da biodiversidade pré-histórica de Mato Grosso, populações originárias mato-grossense e a diversidade cultural dos povos indígenas. Além disso, há apresentação da história da Casa Dom Aquino (1842), patrimônio cultural do Estado e que abriga o Museu desde 2006.

Serviço | Exposição “Vale dos Dinossauros”

Período: 15 a 25 de fevereiro, de quarta a domingo, das 8h às 18h
Local: Museu de História Natural de Mato Grosso – Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT
Agendamento para grupos e escolas: agendamentosmhnmt@gmail.com
Mais informações: Instagram @museuhistorianaturalmt

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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