O Museu SESI Lab , localizado no Setor Cultural Sul de Brasília, abre suas portas para a exposição BioOCAnomia Amazônica. A mostra ocupa o antigo edifício Touring Club, situado em frente ao Conic e ao lado da Plataforma Superior da Rodoviária do Plano Piloto.
A exposição tem como principal objetivo evidenciar a potência da bioeconomia para o desenvolvimento sustentável das diversas regiões da Amazônia. A iniciativa busca promover a conservação da biodiversidade e a mitigação dos impactos das mudanças climáticas, integrando ciência, tecnologia, cultura e saberes intergeracionais e ancestrais.
Entre os objetivos centrais da mostra está a reflexão sobre novos modelos de desenvolvimento econômico e social. A exposição apresenta soluções baseadas na conservação da natureza e destaca o uso de tecnologias e inovações para manejos diversificados. Em 2022, o PIB da bioeconomia brasileira alcançou R$2,5 trilhões, registrando um crescimento de 5,85% na indústria biológica (incluindo setores têxtil, cosméticos e farmacêutico) em relação ao ano anterior.
A curadoria e desenvolvimento da BioOCAnomia Amazônica foram realizados por um comitê de consultores especializados, cientistas das universidades do Amazonas e Pará, além do Instituto Amazônia+21, dos Institutos SENAI de Inovação e da Gerência Executiva de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI . A cenografia da exposição faz uso de chapas plásticas recicladas e materiais provenientes de subprodutos da agroindústria, alinhando-se ao tema anual do museu, Bioeconomia e Biodiversidade.
Além das exibições, a BioOCAnomia Amazônica promoverá atividades educativas e culturais ao longo de 2024, focando na conservação da biodiversidade e no fortalecimento da autonomia das comunidades originárias e tradicionais. A experiência do visitante será enriquecida por cenografias interativas e a presença de vozes de indígenas, quilombolas, extrativistas, ribeirinhos e cientistas, proporcionando uma compreensão aprofundada das diferentes realidades amazônicas e a importância da manutenção da floresta.
“Destaco a importância que damos na exposição ao respeito aos saberes das populações amazônicas: vozes de indígenas, quilombolas, extrativistas, ribeirinhos e cientistas nos ajudam com detalhes e segredos sobre o porquê é essencial entender as diferentes Amazônias e manter a floresta em pé para garantir nosso futuro como país e como planeta” , diz Eduardo Carvalho, coordenador curatorial do projeto.
Durante o período de 19 a 30 de junho, a entrada será gratuita, com cortesias disponíveis para retirada na Sympla ou na bilheteria do museu. Após esta data, os ingressos custarão R$20 (inteira) e R$10 (meia). O museu funcionará de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h, com entrada permitida até uma hora antes do fechamento. Para mais informações e reservas de ingressos, os interessados podem acessar o site www.sesilab.com.br.
Serviço:
Exposição BioOCAnomia Amazônica Onde: SESI Lab Quando: de 19 de junho a 3 de novembro Onde fica: Setor Cultural Sul – Brasília, DF Pontos de referência: Antigo edifício Touring Club, em frente ao Conic Brasília e ao lado da Plataforma Superior da Rodoviária do Plano Piloto Horário de atendimento: terça a sexta-feira, das 9h às 18h | sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h Ingressos em: www.sesilab.com.br
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.