O Museu Ministro Sepúlveda Pertence do Supremo Tribunal Federal (STF) abriu suas portas, na quinta-feira(18), para a inauguração da exposição “64 anos de STF em Brasília”. A abertura do evento foi realizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, marcando o início de uma mostra que estará disponível para visitação até 30 de junho. A entrada é gratuita, mas é necessário agendamento prévio.
A exposição de Toninho Euzébio combina fotografias e ilustrações para criar obras que mesclam elementos arquitetônicos de Oscar Niemeyer com temas relacionados à justiça, sociedade e figuras históricas brasileiras.
Entre os destaques das obras, está a representação da estátua da Justiça, que aparece fazendo manobras de skate com uma espada em mãos, inspirada na personagem Mérida do filme “Valente” da Disney . Esta ilustração busca representar uma visão moderna e jovem da justiça.
Outra peça significativa transforma a arquitetura do prédio do STF em uma jangada, enquanto o busto de Joaquim Nabuco é enriquecido com o desenho de uma camélia, símbolo dos abolicionistas, em sua lapela.
O processo criativo de Toninho Euzébio envolve frequentes passeios por Brasília, onde ele captura ângulos com seu celular e faz anotações em um caderno, completando suas ilustrações em cerca de 10 minutos. Para esta exposição, ele passou duas semanas circulando pelo prédio do STF, coletando informações e buscando inspiração, com a ajuda de uma visita guiada pela equipe do Cerimonial do STF.
Nascido em Goiânia e residente em Brasília desde a infância, Toninho é formado em publicidade e propaganda e trabalhou por 30 anos como diretor de arte e criação em agências antes de se dedicar exclusivamente à arte há uma década. Seu trabalho já foi exibido em Nova York e Zurique, além de alcançar sucesso nas redes sociais com suas ilustrações.
Serviço:
64 anos de STF em Brasília Visitação: de 18 de abril a 30 de junho, mediante agendamento Local: Museu Ministro Sepúlveda Pertence do STF Entrada: gratuita
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.