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Agronegócio

Exportações pela Amazônia devem fechar o ano em 55 milhões de toneladas

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As exportações de grãos pelo complexo portuário da Amazônia atingiram 51 milhões de toneladas até 31 de novembro deste ano, conforme dados divulgados pela Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport).

A previsão da associação é de que o volume total alcance 55 milhões de toneladas até o final do ano, representando um crescimento de 32,5% em relação aos 41,5 milhões de toneladas movimentadas em 2022. No ano anterior, essa região foi responsável por 51% do total de granéis agrícolas movimentados nos portos brasileiros.

O presidente da Amport, Flávio Acatauassú, destacou que apesar das condições climáticas adversas, como a seca, o movimento portuário aumentou em 22%. Ele ressalta que houve impacto da seca na operação, limitando o volume de movimentação, mas enfatiza que não houve prejuízo financeiro.

Até o primeiro semestre, antes do período de seca, os terminais portuários associados à Amport registraram um crescimento de 35%, conforme informações da Associação.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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