Connect with us

Agronegócio

Exportações de carne de frango crescem 15,4% em outubro

Publicado

em

As exportações brasileiras de carne de frango registraram alta de 15,4% em outubro, alcançando 463,5 mil toneladas entre produtos in natura e processados, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Esse volume supera as 401,7 mil toneladas exportadas no mesmo mês do ano passado, indicando uma expansão significativa da presença do frango brasileiro no mercado global.

A receita gerada com as exportações de carne de frango também subiu significativamente, com alta de 25%, atingindo R$ 5,19 bilhões em outubro, em comparação aos R$ 4,15 bilhões no mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro a outubro, o Brasil já exportou 4,38 milhões de toneladas, registrando crescimento de 2% em relação a 2023. A receita acumulada no período chegou a R$ 46,96 bilhões, com leve queda de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Entre os principais destinos, o Japão aumentou suas importações em 19,2%, comprando 39,9 mil toneladas, enquanto o México ampliou em 21,6%, somando 35 mil toneladas. A China, um dos destinos mais estratégicos, registrou uma alta de 30,4%, consolidando-se como principal importador. Por outro lado, os Emirados Árabes Unidos reduziram suas importações em 11,7%, adquirindo 31 mil toneladas, enquanto as Filipinas apresentaram o maior crescimento percentual, com uma alta de 73,9%, totalizando 24,6 mil toneladas.

Ricardo Santin, presidente da ABPA, destacou que a expansão em mercados estratégicos como Japão, China e União Europeia se deve ao crescente interesse por produtos de alto valor agregado. Ele também observou que a demanda global por carne de frango brasileira segue elevada, em grande parte pela segurança oferecida pelo país, livre da Influenza Aviária, que impacta a produção de outras nações.

Os estados do Brasil também mostraram desempenhos variados nas exportações. O Paraná liderou o volume exportado, com 190 mil toneladas, representando uma alta de 14,3% em comparação ao ano anterior. Santa Catarina também registrou crescimento expressivo de 27,1%, exportando 105,5 mil toneladas. Já o Rio Grande do Sul teve uma leve queda de 2,8%, exportando 56 mil toneladas, enquanto São Paulo e Goiás aumentaram suas exportações em 13% e 6%, respectivamente.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Embrapa revela que cascudinho-da-soja ameaça safra brasileira

Publicado

em

Por

Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontou para o crescimento de uma praga com potencial para reduzir a produtividade da soja em até 30%, o que equivale a perdas de 8 a 10 sacas por hectare, impactando diretamente o potencial econômico das lavouras. O cascudinho-da-soja (Myochrous armatus) tem preocupado produtores rurais, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, por sua capacidade de causar danos significativos nas plantações.

De acordo com dados da Embrapa, o cascudinho atua desde as primeiras fases da cultura da soja, prejudicando as plantas já na fase de germinação. Na fase larval, a praga vive no solo e destrói as raízes das plantas, enquanto na fase adulta, o ataque se intensifica, com a alimentação no caule, hastes e pecíolos. Isso pode levar ao tombamento e até à morte das plantas, resultando em uma queda considerável na produção.

Hudslon Huben, especialista em manejo agrícola, destaca que os danos são especialmente críticos em plantas jovens. “O cascudinho ataca principalmente no início do ciclo da cultura, o que é ainda mais problemático quando ocorre em períodos de estiagem. Nessas condições, as perdas podem ser ainda mais graves, deixando as plantas enfraquecidas ou até matando-as”, explica Huben.

A identificação correta do cascudinho é um desafio para os produtores, pois a praga é similar ao torrãozinho (Aracanthus mourei). O cascudinho adulto tem coloração preto-fosca, mas pode variar de marrom a acinzentado, dependendo do tipo de solo. Suas larvas, por sua vez, são amareladas e se desenvolvem no solo.

A Embrapa, que é referência em pesquisa agrícola no Brasil, alerta para a importância do monitoramento constante das lavouras e do uso de estratégias de manejo integrado. Isso inclui a combinação de monitoramento frequente, além da aplicação de produtos químicos e biológicos registrados para combater a praga.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora