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Agronegócio

Exportações Brasileiras de Grãos Ganham Impulso com o Fortalecimento dos Portos do Arco Norte

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As exportações brasileiras de grãos têm demonstrado uma tendência notável de crescimento, especialmente através dos portos do chamado Arco Norte, revelam dados do Ministério da Agricultura referentes ao primeiro trimestre deste ano. O período de janeiro a março viu um incremento significativo na utilização destes portos, evidenciando uma estratégica diversificação logística e um fortalecimento da infraestrutura no escoamento da produção agrícola nacional.

Neste trimestre, o Brasil exportou um total de 34,3 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Notavelmente, 31,6% deste total foi exportado via portos localizados no Arco Norte, incluindo pontos estratégicos como Itacoatiara (AM), Santarém (PA), Santana (AP), Barcarena/Vila do Conde (PA), São Luiz (MA), e Salvador (BA). Este percentual representa um aumento significativo em relação aos 27,3% registrados em 2023, sublinhando a crescente importância destas rotas alternativas.

O desempenho dos portos do Arco Norte tem sido fundamental para os resultados positivos nas exportações de soja e milho. As exportações de soja, em particular, tiveram um crescimento expressivo de 31%, totalizando 27,3 milhões de toneladas nos três primeiros meses do ano. Por outro lado, as exportações de milho, que totalizaram 7 milhões de toneladas, refletiram uma queda de 27,8% em comparação com o primeiro trimestre de 2023.

Em março, a performance das exportações por esses portos se destacou ainda mais, com 11,5 milhões de toneladas de grãos sendo escoadas pelo Arco Norte, em comparação a 22,8 milhões de toneladas pelos portos do Arco Sul, tradicionalmente mais utilizados. Esta distribuição reforça a importância estratégica dos portos do norte e nordeste do país no contexto do comércio exterior brasileiro.

O Ministério da Agricultura aponta que a utilização crescente dos portos do Arco Norte não apenas oferece vantagens logísticas, reduzindo custos e tempo de transporte para os produtores, mas também contribui significativamente para a redução da emissão de gases poluentes. Esta eficiência logística beneficia diretamente as regiões produtoras do Centro-Oeste, Norte e Nordeste, evidenciando um movimento de descentralização nas exportações que favorece a sustentabilidade e a eficiência econômica.

A evolução no uso dos portos do Arco Norte como vias principais para as exportações brasileiras de grãos reflete uma adaptação positiva do setor agrícola frente aos desafios de mercado e ambientais, marcando uma etapa importante na busca por um escoamento mais eficiente e sustentável da produção agrícola do país.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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