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Agronegócio

Exportação e preços do arroz têm tendência de alta

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Os preços do arroz em casca continuam sua tendência de alta no início de 2024, conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. Para 2024, a projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta que o Brasil retomará as exportações de arroz, atingindo a marca de 2 milhões de toneladas.

Segundo o Indicador Cepea, o tipo de arroz com 58% grãos inteiros e pagamento à vista, atingiu a média de R$ 131,44 por saca de 50 quilos, representando o maior valor nominal desde o início da série do Cepea em 2005. Nos primeiros nove dias de janeiro, o indicador apresentou um aumento de 3,66%.

A safra 2022/23 testemunhou uma redução nas exportações para o mercado internacional, totalizando 1,8 milhão de toneladas, devido à menor disponibilidade do grão e aos melhores preços internos. Este volume se aproxima da média comercializada nos anos anteriores, com exceção da safra 2020/21, que apresentou uma movimentação atípica, conforme apontado pela Conab em seu relatório.

Com o consumo estável em 10,3 milhões de toneladas, uma expectativa de produção de 10,8 milhões de toneladas (crescimento de 7,2%) e importações mantidas em 1,5 milhão de toneladas, os estoques finais do cereal devem fechar em 1,7 milhão de toneladas.

Pesquisadores do Cepea indicam que o ritmo de negócios pode apresentar melhora nesta semana, indicando a necessidade de reabastecimento de estoques por parte das unidades de beneficiamento.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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queiroz

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