Convocado a depor à Polícia Federal (PF), o ex-presidente da República Jair Bolsonaro chegou há pouco à sede da superintendência da PF, na área central de Brasília (DF).
Bolsonaro e outras seis pessoas serão ouvidas simultaneamente, nesta quinta-feira (31), sobre as suspeitas de apropriação indevida de joias com que autoridades públicas sauditas presentearam o ex-presidente.
Foram convocados a depor a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro; o ex-secretário especial de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten; o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid; o pai de Mauro Cid, o general César Lourena Cid; o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, e os ex-assessores da Presidência, Marcelo Câmara e Osmar Crivellati.
Wassef é o único dos convocados a prestar depoimento por videoconferência. Ele está na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.
Em Brasília, o primeiro depoente a chegar ao edifício-sede da corporação foi o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid.
Bolsonaro e Wajngarten chegaram ao mesmo tempo, em veículos diferentes, por volta das 11 horas. Mais cedo, Wajngarten já tinha usado a rede social X, antigo Twitter, para confirmar que compareceria à sede da PF, no horário previsto, para depor.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.