O ex-deputado federal David Miranda morreu nesta terça-feira (9), no Rio de Janeiro, aos 37 anos. A informação foi divulgada por seu marido, o jornalista Glenn Greenwald, em seu perfil na rede social Twitter.
Miranda estava internado há nove meses em uma unidade de tratamento intensivo e, segundo Greenwald, “morreu em paz, cercado por nossos filhos, família e amigos”. O ex-parlamentar foi hospitalizado em agosto de 2022, devido a uma inflamação e infecção na região abdominal.
It is with the most profound sadness that I announce the passing away of my husband, @DavidMirandaRio. He would have turned 38 tomorrow.
His death, early this morning, came after a 9-month battle in ICU. He died in full peace, surrounded by our children and family and friends. pic.twitter.com/wtRvGyJyGl
Há algumas semanas, Greenwald escreveu em seu blog que a infecção rapidamente se espalhou para outros órgãos através de sua corrente sanguínea.
“De longe, o maior sonho de David, e o que lhe dava o maior orgulho e propósito, era ser pai. Ele era o pai mais dedicado e amoroso. Ele me ensinou como ser um pai. E nossos meninos verdadeiramente excepcionais – com seus próprios começos de vida difíceis – são seu maior legado”, escreveu Greenwald hoje, no Twitter.
David, completaria 38 anos na quarta-feira (10). Ele assumiu seu mandato como deputado federal em fevereiro de 2019, na vaga de Jean Wyllys, que desistiu de tomar posse na Câmara Federal. Ele ocupou no cargo até sua internação, em agosto de 2022.
Repercussão
Em seu perfil no Twitter, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do ex-parlamentar: “partiu cedo demais.”
Meus sentimentos ao @ggreenwald e familiares pela perda de David Miranda. Um jovem de trajetória extraordinária que partiu cedo demais.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.