Na noite da última terça-feira (13), foi divulgada a pesquisa feita pela Reuters/Ipsos sobre a corrida eleitoral nos Estados Unidos. Segundo os dados mais recentes, em um cenário de disputa entre o democrata Joe Biden e o republicano Donald Trump, o ex-presidente aparece uma pequena vantagem para assumir a Casa Branca,
De acordo com a pesquisa, Trump aparece com 37% das intenções de voto, enquanto Biden com 34% dos votos para uma possível reeleição. Entretanto, a pesquisa afirma que os candidatos estão no limite da margem de erro, ficando empatados tecnicamente. A margem é de 2,9 pontos percentuais.
Dos entrevistados, 10% ainda afirmaram pretenderem votar em outro candidato e 12% confirmaram que não vão votar nesta eleição. O voto nos Estados Unidos, diferente do Brasil, não é algo obrigatório.
Além dos desafios políticos para a reeleição, Trump está enfrentando questões legais. De acordo com a pesquisa, isso é apontado como um dos principais obstáculos para a candidatura do republicano.
Um número significativo de entrevistados afirmou que não votaria em Trump se ele fosse condenado por um crime grave: um em cada quatro republicanos e quase metade dos independentes expressaram essa opinião.
O levantamento da Reuters/Ipsos, conduzido através da internet, foi realizado no último final da semana e contou com a participação de 1.237 pessoas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.