O Serviço Secreto dos Estados Unidos teria intensificado as medidas de segurança em torno de Donald Trump após receber informações sobre um complô iraniano para tentar assassinar o magnata de 78 anos.
De acordo com a emissora CNN, que veiculou a informação, o suposto plano originado no país persa não tem nada a ver com o atentado contra o ex-presidente na cidade de Butler, no estado da Pensilvânia.
Teerã ameaçou diversas vezes se vingar pela morte do general Qasem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, pelos militares dos EUA, em janeiro de 2020.
A missão do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que a acusação de que exista um complô para matar Trump é “infundada e maliciosa”, e que o ex-presidente “é um criminoso que deve ser processado e punido em um tribunal” pela morte de Soleimani.
Todos os altos funcionários da administração de Trump que trabalhavam na segurança nacional se beneficiaram de medidas de segurança rigorosas após deixarem o cargo.
O porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmini, no dia seguinte ao ataque ao magnata, chegou a mencionar um recente reforço da sua escolta, mas sem especificar o motivo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.