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EUA: quem é DeSantis, adversário republicano de Trump nas eleições

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Ron DeSantis será o principal adversário de Trump nas eleições primárias do Partido Republicano
Reeprodução/Twitter @GovRonDeSantis

Ron DeSantis será o principal adversário de Trump nas eleições primárias do Partido Republicano


O atual governador da Flórida, Ron DeSantis , oficializou na última quarta-feira (24) a sua candidatura para disputar as eleições de 2024 para a Presidência dos Estados Unidos . Membro do Partido Republicano, ele será concorrente de Donald Trump dentro da legenda.

DeSantis deve ser o principal adversário do ex-presidente norte-americano para ser o nome republicano na provável disputa contra Joe Biden no pleito eleitoral do ano que vem. Contudo, enquanto Trump aparece com 55% das intenções de voto nas primárias, o governador da Flórida tem 21%, de acordo com a pesquisa realizada pelo site Real Clear Politics.

Mas quem é o político que é visto como a única ameaça real para uma nova disputa entre Biden e Trump nas eleições presidenciais dos EUA?


De Yale ao Iraque

Ronald Dion DeSantis tem 44 anos e nasceu em Jacksonville, na Flórida. Sua família é da classe média norte-americana e tem origem italiana. No que diz respeito à sua escolaridade, ele se formou em História na Universidade de Yale e em Direito em Harvard.

Enquanto estudava em Harvard, o atual governador da Flórida se tornou oficial da Marinha dos Estados Unidos, fato esse que fez com ele passasse a exercer a função de consultor jurídico em Guantánamo, Cuba, e com tropas norte-americanas enviadas ao Iraque.

DeSantis conquistou, em 2012, uma cadeira na Câmara dos Deputados no Congresso dos EUA, sendo reeleito em duas oportunidades. No período de seis anos no cargo, ele fez forte oposição ao governo de Barack Obama, e foi em diversas oportunidades elogiado por Donald Trump.

Governador da Flórida

Em 2018, Ron decidiu alçar novos voos dentro da política e se candidatou nas eleições para governador da Flórida e, logo na sua primeira disputa, foi eleito em um pleito muito apertado onde teve como adversário o democrata Andrew Gillum.

Boa parte do seu mandato no estado foi marcado pela pandemia de Covid-19 e as medidas sanitárias impostas neste período. Em 2020, por exemplo, o consevador impôs um lockdown em toda a Flórida, mas voltou atrás apenas três semanas depois.

Leia mais: Donald Trump é condenado por abuso e difamação

Ele também se opôs à obrigatoriedade do uso de máscaras e, também em 2020, permitiu a reabertura de escolas mesmo em meio a uma alta dos casos de coronavírus na região.

Já em 2022, ele conquistou a reeleição no estado, desta vez com uma margem bem mais tranquila em relação ao democrata Charlie Crist ao obter cerca de 20 pontos percentuais de vantagem contra o seu oponente.

DeSantis teve uma agenda conservadora ao longo dos seus mandatos como governador. Exemplo disso foi a probição do aborto no estado após seis semanas de gestação, e a ampliação do veto às aulas sobre identidade de gênero e orientação sexual para todo o ensino básico da Flórida.

Ron DeSantis, governador da Flórida
Reprodução/Twitter @GovRonDeSantis

Ron DeSantis, governador da Flórida


Relação com Trump

DeSantis e Trump tiveram uma boa relação dentro da política norte-americana, principalmente no período entre os mandatos de Ronald no Congresso e a sua eleição como governador. Porém, isso mudou nos últimos anos.

E o principal fator que contribuiu com esse desgaste foi a intenção do governador da Flórida de concorrer às eleições presidenciais de 2024. Tanto que o ex-presidente constantemente vem chamando seu agora adversário oficial de “DeSanctimonius” (“DeHipócrita”, em tradução livre).

Após DeSantis afirmar que se candidataria às eleições primárias, Trump usou a Truth Social, sua própria rede social, para alfinetar o político que também faz parte do Partido Republicano.

“Depois de fazer campanha por cinco meses, e indo a lugar algum, senão para baixo, parece que Ron ‘DeSanctimonious’ logo estará entrando na corrida. Ele tem chance ZERO e o MAGA (‘Make America Great Again’, slogan de Trump, que significa ‘Tornem os EUA grandes de novo’) nunca vai esquecer!”, publicou.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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