O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira (18) que o país vai destinar US$ 100 milhões de ajuda humanitária aos palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
Biden esteve reunido, em Tel Aviv, em Israel, com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para falar sobre o conflito entre Israel e Hamas, no Oriente Médio.
“Esse financiamento ajudará a apoiar mais de um milhão de pessoas deslocadas e afetadas pelo conflito, fornecendo água potável, alimentos, produtos de higiene pessoal, assistência médica e outras necessidades essenciais. Os Estados Unidos fornecem assistência humanitária por meio de parceiros confiáveis, incluindo agências da ONU e ONGs internacionais”, diz nota divulgada pelo governo norte-americano.
Na nota, os Estados Unidos destacam que os civis “não são culpados e não devem sofrer com o terrível terrorismo do Hamas”.
“As vidas dos civis devem ser protegidas e a assistência deve chegar com urgência aos necessitados. Continuaremos a trabalhar em estreita colaboração com os parceiros na região para enfatizar a importância de cumprir a lei da guerra, apoiar aqueles que estão tentando se refugiar, ou fornecer assistência e facilitar o acesso a alimentos, água, cuidados médicos e abrigo”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.