Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (20) que solicitará ao Congresso norte-americano a aprovação de US$ 500 milhões (R$ 2,54 bilhões) durante cinco anos para o Fundo Amazônia “no contexto do compromisso renovado do Brasil de pôr fim ao desmatamento até 2030”.
Segundo a Casa Branca, o anúncio oficial será feito em um evento para o enfrentamento da crise climática, realizado na capital dos EUA, em Washington. A medida ocorre dias após discordâncias diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos em relação à guerra na Ucrânia.
Os EUA rebateram o petista dizendo que o chefe de Estado brasileiro “está reproduzindo propaganda russa e chinesa” e que os comentários foram “simplesmente equivocados”.
Lançado em 2008, o Fundo Amazônia, comandado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem como objetivo a preservação, a diminuição do desmatamento, a conservação e o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal.
O maior doador até hoje ao Fundo foi a Noruega, que embolsou US$ 1,2 bilhão (R$ 3,1 bilhões), além dos noruegueses, a Alemanha doou US$ 68,14 milhões (R$ 192,69 milhões) e em janeiro deste ano liberaram mais 35 milhões de euros (R$ 194,82 milhões).
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.