Segundo a polícia, na noite de ontem, eles receberam uma denúncia da localização aproximada de Danilo, que foi encontrado deitado sobre a arma que ele havia roubado na noite de segunda (11).
“Utilizamos boas tecnologias e começamos a seguir a movimentação dele em torno da 1h da manhã. Cercamos a área e começamos a operar para cercá-lo de forma que ele não pudesse fugir. Ele tentou se esconder em arbustos. Tínhamos um cão farejador e deixamos que ele o encontrasse”, disse.
“Eles apenas seguem o cheiro da pessoa e o imobilizam. Os cães são treinados para não machucar”, completou.
Segundo o representante da polícia, ninguém se feriu no processo.
“Danilo foi levado a um instituto da polícia. Ele será interrogado e seguirá para uma prisão federal cumprir sua sentença perpétua”, completou.
Ainda de acordo com ele, há a possibilidade de Danilo ter recebido ajuda externa, portanto, as investigações seguirão e a polícia usará um intérprete para conversar com o ex-foragido para saber detalhes da fuga.
Josh Shapiro, governador do estado, também participou da entrevista e afirmou que “nenhum tiro foi disparado” para prender o brasileiro. Ele também comemorou que ninguém se feriu enquanto o criminoso estava à solta.
Para achá-lo novamente, o governo do estado mobilizou 500 agentes de segurança. O representante da polícia da Pensilvânia agradeceu a participação dos oficiais de todos os estados vizinhos e dos enviados pelo FBI
Condenado a prisão perpétua por matar com 38 facadas a ex-namorada Débora Evangelista Brandão, em 2021, Danilo Cavalcante estava preso no presídio do Condado de Chester, estado da Pensilvânia, de onde conseguiu fugir em 31 de agosto.
O brasileiro foi preso horas após o crime, mas a condenação à prisão perpétua só foi decretada no último dia 23. Segundo a imprensa norte-americana, Danilo Cavalcante também é procurado no Brasil por participação na morte de Valter Júnior Moreira dos Reis, morto a tiros em uma praça na cidade de Figueirópolis, no Tocantins, em 2017.
Cavalvante foi considerado como fugitivo após não ser encontrado na prisão. Imagens de câmeras de segurança flagraram ele escalando o muro da penitenciária.
Segundo as autoridades, o prisioneiro ainda andou pelo teto e passou por duas cercas de arame farpado antes de conseguir escapar do local, e a polícia só foi avisada do desaparecimento cerca de uma hora após o ocorrido.
Na terça-feira (12), a polícia havia afirmado ter “certeza” que Cavalcante estava no perímetro de buscas estabelecido e que seria preso “o quanto antes”. Ele foi visto pela última vez em South Coventry, no condado de Chester, no leste da Pensilvânia, vestindo calça azul e sem camisa.
O governo do estado havia posto uma recompensa de US$ 25 (cerca de R$ 123 mil) para quem colaborasse com informações sobre o brasileiro.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.