O terrorista norte-americano Ted Kaczynski, conhecido como “Unabomber”, morreu neste sábado (10) aos 81 anos. Ele foi encontrado inconsciente na cela de um presídio federal na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, mas a causa da morte ainda é desconhecida.
Ele foi condenado à prisão perpétua após enviar pacotes-bombas que levaram à morte de três pessoas e deixaram outras 23 feridas entre 1978 e 1995.
Os ataques de Kaczynski tinham professores, cientistas e executivos de empresas de tecnologia como alvo, pois ele dizia que eles eram responsáveis pelos “males da tecnologia moderna” e por um progresso que ele afirmava ser socialmente nocivo.
Kaczynski foi considerado um dos matemáticos mais promissores dos Estados Unidos da década de 1960. Ele se formou em Harvard, fez doutorado em Michigan e trabalhou como professor em Berkeley. Em 1972, porém, ele abandonou a carreira acadêmica e se isolou em uma cabana sem água ou eletricidade em Montana, no oeste do país.
A sequência de atentados praticados por ele começou em 1978 e a cabana em que ele vivia serviu como base para ele planejar os ataques. Naquele ano, ele enviou um pacote-bomba a um professor de engenharia da Northwestern University, em Chicago, que explodiu e feriu levemente um policial.
A segunda vítima foi um aluno de pós-graduação da faculdade, que teve queimaduras superficiais após uma pequena bomba explodir em suas mãos.
Depois, no ano seguinte, outra bomba feita pelo terrorista explodiu no compartimento de carga de um avião comercial da companhia American Airlines. A aeronave, então, fez um pouso de emergência no aeroporto internacional Dulles, perto de Washington.
Em 1996, foi preso e, dois anos depois, acabou sendo condenado à prisão perpétua após aceitar um acordo que o livrou da pena de morte.
O terrorista é descrito pela polícia federal dos EUA, o FBI, como “um gênio distorcido que aspirava ser o assassino perfeito e anônimo”.
Primeiro, Kaczynski havia sido enviado a uma prisão de segurança máxima na cidade de Florence, no Colorado, e depois, transferido para o presídio da Carolina do Norte, em 2021.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.