A Marinha dos Estados Unidos confirmou o uso pela primeira vez do sistema de armas avançado apelidado de “última linha de defesa”. Nesta semana, a força militar utilizou o sistema para destruir um míssil Houthi , que ia em direção a um navio de guera norte-americano no Mar Vermelho.
O sistema é nomeado de Phalanx Close-In Weapon System (CWIS). Ele foi implantado pelo destróier da Marinha USS Gravely na noite da última terça-feira (30). Ele destruiu um míssil de cruzeiro, que chegou a cerca de 1,6 Km de distância do navio, abatendo o projétil a segundo do impacto.
O Phalanx possui metralhadoras Gatling, que possibilita até 4,5 mil disparos de 20 mm por minuto. Isso possibilita que os projéteis sejam atingidos a uma distância extremamente próxima do impacto.
Segundo a fabricante Reytheon em sua página, o sistema utiliza “um canhão de disparo rápido, controlado por computador e guiado por radar, que pode derrotar mísseis antinavio e outras ameaças próximas em terra e no mar”.
Esse não é o primeiro míssil Houthi abatido pela Marinha norte-americana. Anteriormente, os navios dos Estados Unidos utilizaram de defesa de longo alcance para abater as dezenas de mísseis lançados contra os navios.
Se um míssil Houthi viaja a cerca de 965 km/h, ele estava a cerca de 4 segundo de colidir com o navio. A proximidade, entretanto, levanta o risco de o navio ser atingido por destroços do míssil abatido, podendo penetrar em áreas não blindadas do navio.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.