O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, abriu vantagem sobre o ex-presidente Donald Trump, segundo levantamento realizado pelo instituto Reuters/Ipsos e divulgado nesta sexta-feira (31).
A vantagem de Biden surgiu após a condenação de Trump por falsificação de registros financeiros, relacionada a pagamentos feitos à atriz pornô Stormy Daniels.
De acordo com a pesquisa, 41% dos entrevistados preferem Biden, caso a eleição fosse realizada hoje. Já 39% optam por Trump, enquanto 20% afirmaram que não pretendem votar em ninguém ou escolher uma terceira opção.
O levantamento foi realizado online com 2.135 pessoas, horas após a condenação do candidato republicano, e tem uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Na pesquisa anterior, divulgada em 14 de maio, o instituto Reuters/Ipsos apontava um empate entre os dois candidatos, com 40% de preferência cada.
As pesquisas nacionais fornecem uma visão geral das tendências eleitorais, mas é importante notar que o sistema eleitoral americano é baseado no Colégio Eleitoral, onde estados-chaves desempenham um papel decisivo na determinação do vencedor da eleição presidencial.
A condenação de Trump, que se tornou o primeiro ex-presidente dos EUA a ser condenado por um crime, adiciona um novo elemento de incerteza à corrida presidencial. A expectativa agora é saber como esse fato influenciará a decisão dos eleitores em novembro de 2024.
Com um número significativo de eleitores ainda indecisos, especialistas indicam que a disputa entre Biden e Trump promete ser acirrada, semelhante ao que ocorreu em 2020, quando Biden venceu a eleição.
O impacto da condenação de Trump nas intenções de voto e na participação eleitoral será um fator importante para observar nos próximos meses.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.