O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou, nesta terça-feira (2), que aumentará o efetivo de militares que cuidam da fronteira do país com o México. A medida foi tornada pública dias antes da suspensão de restrições a imigrantes que entrou em vigou por conta da pandemia de Covid-19.
O comunicado assinado por General Pat Ryder, porta-voz do Pentágono dá conta de que serão enviados mais 1.500 soldados para complementar os trabalhos da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) no sudoeste norte-americano.
“Por 90 dias, esses 1.500 militares preencherão lacunas críticas de capacidade, como detecção e monitoramento terrestre, data de entrada e suporte de armazém, até que o CBP possa atender a essas necessidades por meio de suporte contratado”, informou em comunicado .
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos destacou, entretanto, qus os militares que se deslocarão para a fronteira com o território mexicano não participarão efetivamente de atividades de “aplicação da lei”.
Suspensão do Title 42
A medida foi anunciada pelo Pentágono dias antes de ser suspenso, no dia 11 de maio, o Title 42, política implantada durante o governo de Donald Trump que autoriza os Estados Unidos expulsarem rapidamente imigrantes que cruzem ilegalmente a fronteira dos EUA, sob o argumento da pandemia de Covid-19.
A política continuou a ser defendida pelo governo de Joe Biden que, entre 2021 e 2022, expulsou cerca de 2 milhões de pessoas com o amparo do Title 42, de acordo com dados do Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.
Diante da aproximação do fim desta medida de deportação de imigrantes, Biden já anunciou que entrará em vigor o Title 8, política que permite a expulsão de imigrantes que não sejam autorizados a entrar no território norte-americano, proibindo-os de ingressar nos EUA por um período de cinco anos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.