O Departamento de Defesa dos Estados Unidos formalizou nesta terça-feira (9) o envio de um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia , avaliado em US$ 1,2 bilhão.
O Pentágono informou que o auxílio a Kiev serve para “reafirmar o apoio contínuo” ao país europeu. Os fundos serão fornecidos pela Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (Usai).
“Este pacote da USAI ressalta o compromisso contínuo dos EUA em atender aos requisitos mais urgentes da Ucrânia, comprometendo capacidades críticas de curto prazo, como sistemas de defesa aérea e munições, ao mesmo tempo em que fortalece a capacidade das Forças Armadas da Ucrânia para defender seu território e impedir a agressão russa a longo prazo prazo”, informou o Pentágono em comunicado .
De acordo com o Departamento de Defesa, os Estados Unidos continuarão a atua junto com seus aliados para fornecer recursos que atendam a necessidades imediatas das tropas ucranianas. O presidente Volodymyr Zelensky agradeceu seu homólogo norte-americano, Joe Biden, pelo pacote de ajuda.
“Sou grato ao presidente dos EUA, Joe Biden, e ao povo americano por fornecer à Ucrânia um poderoso pacote de assistência de defesa. Agradecemos este sinal de solidariedade mostrado em um dia simbólico para nós.
Juntos vamos rumo a uma nova vitória”, escreveu o mandatário ucraniano, fazendo referência ao Dia da Europa e da Vitória.
Grateful to @POTUS & 🇺🇸 people for providing 🇺🇦 with a powerful $1.2 billion defense assistance package. We appreciate this sign of solidarity with 🇺🇦 shown on a symbolic day for us – Europe Day & the Day of Victory over Nazism in WW2. Together we’re moving towards a new victory!
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.