O governo dos Estados Unidos anunciou a emissão de 472 mil vistos de trabalho a venezuelanos elegíveis. A ação faz parte d um programa que visa anuviar os efeitos da crise migratória no país. O governo de Nova York foi o responsável por fazer o apelo a Washington. Com isso, o benefício será aplicado aos venezuelanos elegíveis que entraram no país até o dia 31 de julho.
O governo dos Estados Unidos decidiu expandir o programa de ajuda humanitária Temporary Protected Status (TPS), que faz com que a gestão de Joe Biden — presidente dos Estados Unidos — não necessite da aprovação de um projeto de lei do Congresso para a facilitação.
Mesmo que o pedido tenha sido feito por Novo York, a medida é válida a todos os Estados do país. A medida faz com que os elegíveis possuam a garantia de não serem deportados durante um período de 18 meses.
A migração em massa de venezuelanos nos últimos meses tem atingido de forma mais intensa o estado de Nova York. Isso gerou uma ruptura entre a gestão local e Washington, culminando no pedido.
Segundo o prefeito de Nova York, Eric Adams, a gestão de Biden não tem sido efetiva em relação à crise migratória. Ele foi o responsável por pressionar a Casa Branca para que os vistos fossem liberados, fazendo com que os migrantes não dependessem unicamente das ajudas sociais municipais.
A medida foi elogiada pela governadora de Nova York, Kathy Hochul, que afirmou que o estado “está preparado para iniciar imediatamente o processo de inscrição de pessoas para autorização de trabalho”.
Os Estados Unidos vem sofrendo com uma chegada em massa de migrantes venezuelanos e pessoas de outras nacionalidades , que entram pela fronteira com o México.
O Departamento de Estado dos EUA enviou, nesta semana, 800 militares e 2.500 agentes da Guarda Nacional, para a fronteira com o México , visando controlar a entrada. O país está investigando os motivos para tamanho aumento no número de imigrantes, que em apenas um dia, registrou mais de 3 mil que cruzaram a fronteira. Apenas nesta semana, as autoridades registraram duas entradas em massa de imigrantes no país.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.