Estados Unidos e Coreia do Sul anunciaram, nesta sexta-feira (3), que realizarão os maiores exercícios militares conjuntos dos últimos cinco anos. As atividades serão realizadas ainda no mês de março.
Em coletiva de imprensa, militares norte-americanos e sul-coreanos afirmaram que os exercícios acontecerão entre os dias 13 e 23 de março e terão o intuito de fortalecer a capacidade de defesa das duas nações. A operação vai se chamar “Freedom Shield” (Escudo da Liberdade, em tradução livre).
“O Freedom Shield foi projetado para fortalecer as capacidades de defesa e resposta da Aliança, concentrando-se no cenário do exercício em coisas como o ambiente de segurança em mudança, agressão na RPDC (República Popular da Coreia do Norte) e lições aprendidas em guerras e conflitos recentes”, informaram as nações em comunicado conjunto.
Além destes exercícios, também serão realizadas atividades denominadas “Warrior Shield” (Escudo Guerreiro). Este será um treinamento de campo conjunto em larga escala que também terá como sede a penínsola coreana.
“A Aliança ROK-EUA permanece em alto nível de prontidão e continua a manter uma robusta postura de defesa combinada. Todos os militares profissionais treinam usando eventos rotineiros e executados continuamente para manter a proficiência, credibilidade e confiança”, complementou a aliança das Forças Armadas dos EUA/Corea do Sul em nota .
Já nesta sexta-feira foi realizado um exercício militar conjunto entre os dois países. Na ocasião, foi utilizado um bobardeiro norte-americano do modelo B-1B e caças sul-coreanos dos modelos F-15K e KF-16.
A Coreia do Norte, por sua vez, já havia informado que a realização de tais exercícios militares poderiam acarretar em respostas à altura. É provável que os norte-coreanos respondam ao próximo treinamento com testes de mísseis, dado que eles enxergam essas atividades como um ensaio de invasão.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.