Os Estados Unidos acusaram o grupo extremista Hamas neste domingo (15) de dificultar um acordo para a passagem de cidadãos estrangeiros na fronteira entre o sul da Faixa de Gaza e o Egito.
Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, afirmou que a abertura da fronteira já foi negociada entre os governos de Israel e Egito, no entanto, Hamas travou a passagem.
“Os egípcios concordaram em permitir que os americanos cruzassem a fronteira por Rafah (a cidade fronteiriça). Os israelenses garantiram que tentariam, no que cabe a eles, manter a área segura. Ontem (14) tentamos retirar um grupo (de cidadãos norte-americanos), mas a questão foi que o Hamas impediu que isso acontecesse”, disse Sullivan à CBS.
Palestinos e estrangeiros, incluindo brasileiros de Gaza, estão em Rafah, cidade que faz fronteira com o Egito. Uma aeronave da Presidência da República do Brasil – um VC-2 com capacidade para até 40 passageiros, mais tripulantes – já está em Roma, na Itália, aguardando para seguir viagem para o Egito e resgatar brasileiros de lá.
O acordo permite somente a saída de estrangeiros pela fronteira. O Hamas e o governo do Egito declararam que palestinos devem permanecer no local.
O número de mortos na guerra entre Israel e o grupo palestino armado Hamas já passa dos 3.700 neste domingo (15). Ao todo, são 1.400 israelenses mortos, segundo autoridades de Israel, e 2.329 palestinos mortos, segundo o Ministério da Saúde palestino.
Os feridos somam pelo menos 13 mil pessoas desde o início do conflito, sendo 3.400 israelenses e cerca de 9.714 em Gaza.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.