Os Estados Unidos atacaram a Síria e o Iraque na noite de sexta-feira (2). A ofensiva, realizada nas bases utilizadas pela Guarda Revolucionária do Irã (IRGC, em inglês), deixou ao menos 16 mortos e 25 feridos, segundo informações do governo iraquiano.
Os bombardeios foram uma revanche pelas mortes de três soldados dos EUA na Jordânia, que aconteceu no domingo (27).
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou o ataque através de nota.
“Sob minha orientação, as forças militares dos EUA atacaram alvos em instalações no Iraque e na Síria que o IRGC e milícias afiliadas utilizam para atacar as forças americanas. Nossa resposta começou hoje e continuará em momentos e lugares de nossa escolha”, disse o líder norte-americano.
Biden ainda enfatizou que o Irã não é seu alvo, mas “todos aqueles que possam buscar nos prejudicar, saibam disto: se você ferir um americano, nós responderemos”.
Segundo os militares americanos, os alvos foram:
Áreas de comando e controle.
Galpões de foguetes, mísseis e drones.
Centros logísticos.
Armazéns de distribuição de munição
De acordo com o porta-voz do primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al-Sudani, os ataques simbolizam “uma violação de soberania” com consequências “desastrosas para a segurança e estabilidade”.
A Síria afirmou que as áreas bombardeadas ficam no deserto do país e que pessoas foram feridas no local.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.