Os Estados Unidos atacaram um grupo militante armado apoiado pelo Irã no Iraque nesta terça-feira (26). A investida norte-americana ocorreu horas depois de militares dos Estados Unidos serem feridos em um ataque de drones a uma base estadunidense no Iraque.
Segundo o chefe de defesa dos Estados Unidos, três locais usados pelo Kataib Hezbollah e outros grupos, foram atingidos pelo ataque. Eles estão localizados no Iraque e na Síria. Segundo o governo iraquiano, o ataque foi tido como um “ato claramente hostil”, afirmando que uma pessoa morreu e ao menos 18 ficaram feridas, dentre elas civis.
Os locais ligados a grupos militantes no Iraque e na Síria tem sido repetidamente sido visado pelo governo norte-americano nos últimos anos.
Para o secretário de Defesa, Lloyd Austin, o ataque promovido pelos Estados Unidos foi “necessário e proporcional”, enfatizando que o presidente Joe Biden autorizou o ataque.
O ataque do grupo à base estadunidense teria ocorrido em Irbil, na região do Curdistão iraquiano. Ele deixou três militares feridos, sendo um deles gravemente, informou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Adrienne Watson.
O ataque de drones teve a autoria reivindicada pelo coletivo de milícias chamado Resistência Islâmica no Iraque, ligado ao Kataib Hezbollah.
Esse não foi o primeiro ataque direcionado à base de Irbil. Anteriormente, a base aérea foi atingida por foguetes enviados pelas milícias ligadas ao Irã. O Kataib Hezbollah teria financiado e armado o Irã, sendo um dos grupos mais proeminentes envolvidos em ataques a alvos dos Estados Unidos. O Hashd al Shaabi (Mobilização Popular) é um dos grupos guarda-chuva de milícias que foi integrado.
Vale ressaltar que o Iraque é aliado dos Estados Unidos e do Irã, que, por sua vez, possuem um conflito entre eles. O país norte-americano possui cerca de 2,5 mil soldados no Iraque a convite do governo local, com o intuito de evitar que o grupo Estado Islâmico ressurja. Na Síria, 900 militares estadunidenses estão fixados, com o objetivo de conter o avanço da milícia armada. Porém, na Síria, a presença norte-americana é ilegal.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.