O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou, nesta terça-feira (4), um novo pacote de assistência militar à Ucrânia. Serão destinados US$ 2,1 bilhões (cerca de R$ 10,68 bilhões na cotação atual) para Kiev.
O montante financeiro que será investido nesta ajuda militar será disponibilizado pela Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI). De acordo com o Pentágono, os recursos de defesa contarão com munição de tanques, sistemas de morteiros, foguetes e sistemas antiblindados.
Outros itens que serão adquiridos são: equipamento de comunicações seguras, radares de vigilância aérea, aproximadamente 3.600 armas pequenas e viaturas de apoio logístico.
Foi anunciada ainda uma asistência adicional no valor de US$ 500 milhões (aproximadamente R$ 2,54 bilhões), que terá equipamentos que estão no estoque dos Estados Unidos, como munições para HIMARS (Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade).
O pacote adicional também será composto por lançadores de granada, caminhões e carretas para o transporte de equipamentos pesados, munições de artilharia de 155mm e 105mm e munições para tanques de guerra.
“Os Estados Unidos continuarão a trabalhar com seus aliados e parceiros para fornecer à Ucrânia recursos para atender às suas necessidades imediatas no campo de batalha e aos requisitos de assistência de segurança de longo prazo”, afirmou o Departamento de Defesa em comunicado .
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.