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EUA anunciam novas sanções econômicas à Rússia após morte de Navalny

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Reprodução: Flipar
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

Os Estados Unidos anunciaram um novo pacote de sanções econômicas à Rússia nesta sexta-feira (23) . De acordo com as informações do jornal norte-americano “The New York Times”, dentre as empresas que serão atingidas pelas sanções, estão duas da maiores em termos de lucro.

Dentre os motivos para as sanções, está a morte do advogado e ativista político, Alexei Navalny, na última sexta-feira (16). Ele estava detido há três anos em uma prisão no Ártico. O ativista era um dos principais opositores do presidente russo, Vladimir Putin.

O Departamento do Tesouro norte-americano também informou que a medida vida atingir à Rússia devido à invasão à Ucrânia, em 2022. Neste sábado (24), o conflito completa dois anos.

No anúncio, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse: “As sanções garantirão que Putin pague um preço ainda mais alto por sua agressão no exterior e repressão interna”.

O pacote mira no setor financeiro e no complexo militar-industrial. Mais de 500 empresas e pessoas ligadas à Rússia deverão ser afetadas com as sanções. As punições abrangem o sistema de pagamento proveniente do governo russo, instituições financeiras locais, setor industrial militar da Rússia e fontes de energia renovável do país.

Com isso, o governo dos Estados Unidos vai bloquear todos os bens das empresas e pessoas na lista que estejam em território norte-americano, e proibirá a abertura e dificultará a manutenção de contas no país.

De acordo com o “The New York Times”, uma das empresas russa atingida é a SUEK, que seria responsável por atender o exército russo com operações de transporte e logística. Outra é a Mechel, uma grande produtora de aços especiais.

O pacote afeta a empresa de capital aberto National Payment Card System, que é a responsável pelo sistema de pagamento nacional russo, o Mir. O método de pagamento estava em atividade desde o início da guerra contra a Ucrânia, e permitia que as atividades econômicas continuassem normais mesmo com as sanções anteriores do Ocidente.

Segundo a agência de notícias russa Tass, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, comentou a medida e chamou as sanções de ilegais, pois violam as prerrogativas do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Entretanto, ele não cita quais.

“A União Europeia continua suas tentativas infrutíferas de pressionar a Rússia por meio de medidas restritivas unilaterais. Consideramos tais ações ilegais, minando as prerrogativas legais internacionais do Conselho de Segurança da ONU. Confirmamos que quaisquer ações hostis adotadas pelo Ocidente continuarão a receber uma resposta oportuna e adequada”, disse o ministro russo.

A Rússia também aumentou o número de pessoas proibidas de entrar no país, com representantes do Conselho da Europa, e membros de assembleias legislativas dos países da União Europeia, da Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa

Fonte: Internacional

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