O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (9) uma novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de US$ 2,1 bilhões.
Em nota, o governo americano informa que a assistência de segurança inclui sistemas de defesa aérea Patriot, da Raytheon, sistemas e mísseis Hawk, além de drones Puma, da AeroVironment, munições de artilharia de 105 mm e 203 mm, suporte para treinamento e manutenção e munições de sistemas de foguetes guiados a laser.
A ajuda é anunciada logo após a Casa Branca revelar que o Irã está ajudando a Rússia a construir uma instalação de drones a leste de Moscou para a guerra na Ucrânia. Além disso, de acordo com Washington, a usina deve estar totalmente operacional no início de 2024.
Segundo a imprensa local, a administração de Joe Biden compartilhou imagens de satélite de dois prédios na Rússia que abrigariam a usina.
“A Rússia usou drones iranianos nas últimas semanas para atingir Kiev.
A parceria militar entre a Rússia e o Irã está se fortalecendo”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.
Na última quinta-feira (8), militares ucranianos lançaram uma contraofensiva às forças russas, no sudeste da Ucrânia, na tentativa de avançar no território ocupado pela Rússia. No entanto, o governo russo disse que as tropas do país repeliram a ofensiva na região de Zaporizhzhia.
Hoje, inclusive, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que a contraofensiva ucraniana foi iniciada, mas sem sucesso.
“A ofensiva das Forças Armadas da Ucrânia começou. Isso é evidenciado pelo uso de reservas estratégicas”, disse ele, ressaltando que “as tropas ucranianas não atingiram seus objetivos em nenhum setor”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.